Queima ilegal de lavoura rende multa milionária a empreiteira
Equipe passava pelo local quando se deparou com o fogo
Empresa de cultivo de cana foi autuada em R$ 1,47 milhão pela PMA (Policia Militar Ambiental ) por queima ilegal de 1.470 hectares de cana-de-açúcar na quinta-feira (10). Os militares realizaram trabalhos de orientação nas propriedades rurais de Rio Brilhante, a 163 km de Campo Grande, quando passaram pela lavoura incendiada.
Quando os militares chegaram ao local o fogo já havia consumido parte da lavoura que estava pronta para colheita. A empreiteira, com sede na cidade de Lins (SP), cultiva, colhe e vende a cana-de-açúcar para uma usina sucroenergética de Rio Brilhante.
Segundo a PMA, a queima controlada pode ser feita nas propriedades rurais, desde que o proprietário tenha a licença ambiental do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).
A PMA localizou o responsável pela queima, que se identificou como gerente da empresa de cultivo de cana, e disse aos militares que não sabia como o incêndio começou e que não possuía a licença para queima.
O incêndio ocorria somente na cana-de-açúcar que estava pronta para a colheita e no local já havia frente de colheita mecanizada. Assim que o fogo foi controlado, a equipe realizou levantamentos com uso de GPS e drone, medindo a área incendiada, contabilizando 1.470 hectares de lavoura queimada. A empresa empreiteira proprietária da cana-de-açúcar também foi autuada administrativamente.