Servidores do Ibama aceitam reajuste de 23% e encerram greve nacional
Efetivo chegou a parar em junho, mas retomou atividades à pedido do STJ
Governo Federal anunciou, nesta segunda-feira (12), a assinatura de um acordo de reajustes salariais e mudanças nas carreiras de servidores do Ministério do Meio Ambiente, do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). No Mato Grosso do Sul, 20% dos servidores aderiram à greve.
O acordo foi feito no âmbito das mesas de negociação específicas conduzidas pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Conforme o texto, este foi o 30º acordo assinado entre o governo federal e categorias de servidores públicos de diferentes áreas desde o ano passado.
Pela reestruturação acordada, segundo o informe do MGI, os cargos de nível superior da carreira de especialista em meio ambiente terão ampliação da tabela remuneratória, passando de 13 para 20 padrões, com dois padrões no final da tabela e cinco na classe inicial.
O termo também estipula reajuste salarial de 21% (nível superior) a 23% (nível médio) acumulado em 2025 e 2026, e aumento no número de níveis na carreira.
Desde o ano passado, servidores ambientais reivindicavam aumento salarial e pagamentos de indenização para atividades em fronteira e de risco. No fim de junho, a greve foi deflagrada. No entanto, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) determinou o retorno do efetivo e o cumprimento de todos os serviços essenciais em julho. A AGU (Advocacia-Geral da União) havia acionado a Justiça, afirmando que a greve seria ilegal. A multa diária estava estipulada em R$ 200 mil.
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