Com doença cardíaca, Baby foi presente inesperado de Suellen
Cãozinho foi dado em 2020 e a doença incurável só foi descoberta em 2023
Há pouco mais de um ano Suellen Lara de 38 anos convive com a doença de baby, o chihuahua xodó da personal trainer. O cachorro completará 4 anos neste Natal, mas a doença cardíaca chamada de cardiomegalia só foi descoberta em 2023. O animalzinho chegou como presente para Suellen em dezembro de 2020. A raça era o sonho da mulher e se transformou na paixão dela.
RESUMO
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Suellen Lara, uma personal trainer de 38 anos, compartilha sua experiência com Baby, seu chihuahua que enfrenta problemas cardíacos graves, incluindo cardiomegalia e broncopatia. Baby, que chegou como um presente em 2020, foi diagnosticado em 2023 após apresentar sintomas preocupantes. Suellen, que já passou por momentos difíceis, encontrou em Baby e seus outros cães uma fonte de apoio emocional. Apesar da condição incurável de Baby, ela se dedica a cuidar dele, garantindo uma dieta balanceada e atividades supervisionadas, enquanto lida com o medo da perda do animal, que se tornou uma parte essencial de sua vida e recuperação de problemas pessoais.
Quando filhote, Baby já apresentava alguns dos sintomas de que não estava 100% bem, mas o fator alarmante só apareceu depois, quando Suellen chegou do trabalho e encontrou o cachorro roxo sem conseguir respirar. A origem do chihuahua é fruto da exploração animal.
O ex-namorado da personal comprou Baby por um valor, classificado por Suellen como simbólico. A ação foi para realizar a vontade da então namorada e tentar salvar o bichinho da antiga dona, que vendia a raça. A mãe ficou debilitada após cruzar incessantemente para que a responsável ganhasse com os filhotes.
“Um ex-namorado meu ficou sabendo que a dona da mãe do Baby tinha vários chihuahuas em condições debilitadas porque cruzava muito as fêmeas. Na época eu era faxineira. Ele é o último cachorro que chegou pra mim. Por ele ter nascido exatamente no dia 25 de dezembro meu namorado achou que tinha uma coisa especial, que era uma mensagem, e foi mesmo.
Me apaixonei por ele de cara, por ser a raça que sempre sonhei, nunca tive condições e nunca achei em abrigo. Eu sou contra comprar. Sempre tive cachorro de resgate, fora o Baby, que era um ratinho da minha vida”.
Com mais dois cães em casa, Nina e Kyra, o cachorro que chegou com menos de 30 dias de vida foi bem aceito pelas irmãs mais velhas, uma delas adotou Baby como o filho.
Doença - Assim que chegou, chegou foi levado para um veterinário por estar desnutrido. A cadela já não conseguia amamentá-lo pela condição física que estava.
O diagnóstico do filho mais novo de Suellen veio apenas em 2023 quando ela começou a investigar alguns comportamentos do cachorro, como tosses, dificuldades para respirar e cansaço excessivo. Duas vezes ele chegou a ficar sem ar devido a obstrução da garganta. Além da doença cardíaca incurável, Baby tem broncopatia, que deixa a respiração ainda pior pois a garganta vai fechando e dificulta a passagem do ar.
De acordo com o médico veterinário que acompanha Baby, ele tem uma insuficiência da válvula mitral e tricúspide, que são condições cardíacas que ocorrem quando as válvulas cardíacas não se fecham corretamente, não permitindo que o sangue retorne para o átrio esquerdo e ventrículo.
Ela pode ser causada por problema de nascença, envelhecimento ou após um infarto. A doença é um problema degenerativo lento, ou seja, exige cuidados mas não tem cura. “O veterinário me contou que as raças pequenas tem probleminhas, ele tem um coração que cresce, é uma doença que não tem cura, fiquei sabendo, uma amiga minha tem e parecido com o Baby e com o mesmo problema, ele viveu uns 5 anos, como não tem tratamento, medicamento é só curtir e viver eles nesse momento”.
Afeto - Após entender que o filhote poderia falecer mais cedo, Suellen logo tratou de mimá-lo com muito amor e todos os petiscos possíveis. Porém a comilança rendeu a Baby o sobrepeso. Depois de voltar no veterinário ele segue uma dieta balanceada e faz caminhadas duas vezes por dia. Além de frequentar uma escolinha para cães com as irmãs.
“Ele pinta e borda, faz tudo o que quiser. Ele estava mais gordinho, o veterinário me puxou a orelha pois isso poderia agravar o quadro. Eu choro todas as vezes que lembro que ele pode morrer. Eu sou completamente dependente deles. Eles surgiram na minha vida em um momento muito difícil que eu estava passando. E por causa deles consegui sair do fundo do poço da depressão e de outros problemas familiares que eu enfrentava na época. Acabou que eles são minha válvula de escape. Eu foco minha atenção toda neles em primeiro lugar e depois foco no trabalho”.
Além da mordomia toda, Baby ainda faz liberação miofacial. Suellen adimite “acabo mimando ele até demais Por isso”. Ela acompanha a evolução da doença a cada três meses e ressalta que os passeios diários, assim como as atividades na escolinha precisam ser supervisionados, ou seja, feitos com atenção pois ele não pode fazer muito esforço físico.
“Virou o tempo essa bronquiolite ataca e dá um medinho porque querendo ou não o coraçãozinho de vai trabalhar mais. Então por conta desses cuidados pode prolongar um pouco o tempo de vida dele, mas com essa doença é curto tempo de vida. Os irmãos dele da ninhada já morreram com isso. Minha amiga tinha um igual ao Baby e também com a doença, ele viveu 5 anos, por isso tenho medo do ano que vem. Isso é novo pra mim”.
Hoje ela agradece pelo tempo que ainda tem com Baby e por ter descoberto a tempo a doença.
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