“Depoimentos não trouxeram fatos novos”, diz presidente da CPI da Saúde
O presidente da CPI da Saúde, o vereador Flávio César (PT do B), afirmou após o encerramento da reunião com a ex-secretária Beatriz Dobashi, que os depoimentos colhidos pela comissão parlamentar não trouxeram fatos novos a investigação, apenas esclarecimentos sobre a responsabilidade de cada gestor.
Flávio afirmou que agora a CPI deve confrontar os documentos, com escutas feitas pela Policia Federal e depoimentos colhidos nas oitivas. “Este cruzamento de informações deve nos dizer quem está falando a verdade e aqueles que resolveram omitir informações da comissão”, destacou.
O presidente ainda admitiu que o depoimento de Dobashi pode ter sido o último da CPI, já que não é mais “intenção” da comissão convocar novas pessoas. “Até pelo prazo que está se encerrando, iremos nos dedicar a documentação para a produção do relatório final”, ponderou.
O vereador Alex do PT voltou a defender a construção de um espaço público para tratamento de radioterapia, que poderia ser incluído em um dos hospitais de Campo Grande. “Já fiz um estudo breve e este espaço teria um custo de R$ 4 milhões para construção, enquanto que o governo estadual repassa R$ 9 milhões para iniciativa privada”, argumentou.
Sigilo – Já o vereador Coringa (PSD), que também integra a CPI da Saúde, irá requisitar a comissão a quebra de sigilo bancário do ex-diretor do Hospital do Câncer, Adalberto Siufi, e de sua filha, Betina Siufi. “Temos que checar se houve enriquecimento ilícito dos dois, vou consultar os outros membros da comissão”, enfatizou.