“O que falta para a saúde de Mato Grosso do Sul é planejamento”, diz Mandetta
Mandetta colocou a disposição de MS o trabalho da Fiocruz e de tudo o que for necessário para o Ministério resolver
Em 1 mês à frente do Ministério da Saúde, Henrique Mandetta (DEM) já recebeu muitos pedidos de caravanas de Mato Grosso do Sul. Falou com secretários de Campo Grande e do Estado, e chegou à conclusão que falta é planejamento para a saúde avançar por aqui.
Hoje, durante posse dos deputados federais em Brasília, ele conversou com o Campo Grande News e garantiu estar disposto a atender as demandas do Estado, desde que metas sejam definidas.
Segundo Mandetta, durante conversa com secretário de saúde do Estado, Geraldo Resende e de Campo Grande, Marcelo Vilela, ele colocou a disposição o trabalho da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e tudo o que for necessário para o Ministério resolver.
Sobre a questão da falta de planejamento, o ministro afirma que essa deficiência se verifica pelos números de atenção básica e fila de cirurgia eletiva, porém a situação é um problema geral, de todos os estados. Em Mato Grosso do Sul, conforme Mandetta, a prioridade é Campo Grande, Dourados e Três Lagoas.
Sobre a falta de planejamento, Mandetta cita como exemplo a Santa Casa, maior hospital do estado, cuja falta de recursos é demanda frequente junto ao Ministério da Saúde. Uma das questões é a abertura da unidade de traumatologia, o Hospital do Trauma, ainda subutilizado por falta de recursos.
O hospital espera uma nova contratualização para a unidade, pactuação entre a Prefeitura de Campo Grande, governo do estado e Ministério da Saúde, com objetivo de aumentar os valores repassados por meio do convênio. Para o Ministro, conforme declarou, "recurso não é o problema". A questão, citou, é que os gestores - secretários de saúde - precisam apresentar um plano detalhado de operação do hospital, que, segundo ele, ainda não foi apresentado.
Mandetta foi à solenidade desta manhã para encontrar ex-colegas, já que duante 8 anos foi deputado federal por Mato Grosso do Sul. Outro motivo é particular, acompanhar mais uma posse do primo, o deputado Fábio Trad (PSD).
Quanto à posse de Fábio Trad, o ministro afirma que é merecido a volta dele à Câmara em razão da atuação forte do parlamentar. Também comentou sobre Nelsinho Trad (PSD) que vai assumir o Senado. “Eles irão fortalecer a luta por projetos para Mato Grosso do Sul”. Por enquanto, o ministro não divulgou nenhum plano para o Estado. “Estamos em fase de diagnóstico das deficiências e elaboração de soluções”, destacou.