Rose quer diminuir burocracia e investir em parceria público-privada
Reunião na Fiems questionou candidatos a prefeito sobre temas ligados à indústria e comércio
Rose Modesto, candidata do PSDB à Prefeitura de Campo Grande, quer diminuir a burocracia em relação à liberação de licenciamentos e fechar parcerias público-privada. A tucana participou de reunião na Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), nesta segunda-feira (19), onde foi questionada sobre seu posicionamento a respeito de cinco temas.
Foram abordados os temas: incentivos fiscais; zoneamento industrial; parceria público-privada; ecopontos e alvarás e licenciamento. Quem conduziu o encontro foi o presidente da Fiems, Sérgio Longen.
“Vamos erra menos e avançar mais”, afirmou a candidata sobre uma eventual gestão a partir de 2017. Prometeu diminuir a burocracia, que, em sua visão, é “burrocracia” e atrasa e traz insegurança para empresas investirem na Capital. A ideia é reverter o quadro.
Sobre zoneamento industrial, a candidata do PSDB comentou sobre a revisão do Plano Diretor. “Vai ser necessário trabalhar com a Câmara dos Vereadores, para revisar o que está sendo feito agora”, afirmou. Ela comentou que o que tem sido feito não é repassado à sociedade, o que, mais uma vez, traz insegurança para os empresários. “Eles não querem investir na cidade, porque não têm segurança em relação à legislação”.
Parceira público-privada é a única forma de conseguir investimento, de acordo com a tucana. “Por meio desta parceria conseguimos financiamentos para projetos”, disse.
Rose se disse favorável à criação de ecopontos, locais onde poderão ser depositados materiais recicláveis. “É uma ótima oportunidade para os catadores de lixo, porque eles vivem em uma situação degradante e, com o projeto, pode ser uma alternativa para qualidade de vida”.
Também concordou que a demora na emissão de alvarás e licenciamentos é o “que mais entristece o setor da construção civil em Campo Grande”.
Só foram convidados os candidatos Marquinhos Trad (PSD), Rose Modesto (PSDB) e Alcides Bernal (PP), que não compareceu à reunião. Para a escolha, foi utilizado o critério dos mais bem posicionados nas pesquisas eleitorais.