À espera de decisão do TRF3, Puccinelli recebe visita de deputados
Junior Mochi e Márcio Fernandes estiveram com o ex-governador durante visita de 35 minutos
Os deputados Junior Mochi (MDB) e Márcio Fernandes (MDB) foram até o Centro de Triagem Anízio Lima, no Complexo Penal de Campo Grande, fazer uma "visita de cortesia" ao ex-governador André Puccinelli (MDB). Na condição de parlamentares, eles disseram que foram levar “solidariedade” ao companheiro de partido e que agora resta apenas esperar a posição da Justiça sobre o pedido de habeas corpus.
“Foi uma visita de cortesia, para prestar solidariedade ao André (Puccinelli), pois temos uma relação de muito respeito por ele e toda família. Aproveitamos para falar sobre sua defesa e agora aguardamos uma decisão da Justiça, sobre o pedido de liberdade no TRF 3”, disse Junior Mochi ao Campo Grande News.
Mochi também ponderou que contou a Puccinelli sobre a coletiva do MDB, onde o partido reafirmou a pré-candidatura ao ex-governador, tendo a confiança que ele vai conseguir deixar a prisão em breve e assim retomar sua agenda de compromissos para campanha. A data da convenção continua mantida para 4 de agosto.
A Agepen (Agência Estadual de Gestão do Sistema Penitenciário) comunicou que os parlamentares tiveram acesso ao local e visitaram o ex-governador na condição de parlamentares, que tem a prerrogativa para verificar como estão as dependências. A visita teve a duração de 35 minutos.
Defesa – Em sete páginas, a defesa do ex-governador André Puccinelli entrou com pedido de habeas corpus no TRF 3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), solicitando a sua liberdade, assim como do seu filho, André Puccinelli Júnior e João Paulo Calves.
O pedido de liberdade foi encaminhado ao desembargador Paulo Fontes, que já cuida dos processos da Lama Asfáltica e, portanto, recebe o habeas corpus por prevenção, os advogados também destacam a proximidade com a convenção partidária do MDB, que deve lançar André Puccinelli na disputa pelo governo do Estado.
O juiz da 3ª Vara da Justiça Federal de Campo Grande, Bruno Cezar da Cunha Teixeira, decretou as prisões preventivas dos três para garantia da ordem pública e interrupção dos atos de lavagem de dinheiro “cometidos, em tese, através do Instituto Ícone”.
O pedido de habeas corpus detalha que a prisão foi decretada perto da convenção do MDB, que acontece em 4 de agosto. Segundo o documento, a representação inicial do MPF (Ministério Público Federal) data de 18 de maio, com complementos em 22 de junho e 2 de julho. “Permitindo as mais diversas ilações, sendo ato no mínimo 'estranho'”.