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Política

À espera de ministro, secretário de MS repete crítica de abandono na fronteira

Nesta manhã, ocorre o Fórum Permanente de Segurança na Fronteira de MS na Uems

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 19/07/2018 09:05
Antônio Carlos Videira, secretário de Justiça e Segurança Pública. (Foto: Saul Schramm).
Antônio Carlos Videira, secretário de Justiça e Segurança Pública. (Foto: Saul Schramm).
Chefe da Polícia Civil, Marcelo Vargas. (Foto: Saul Schramm).
Chefe da Polícia Civil, Marcelo Vargas. (Foto: Saul Schramm).

Titulares das forças de Segurança de Mato Grosso do Sul voltaram a criticar a falta de ajuda do governo federal em relação à fronteira que o Estado faz com o Paraguai e Bolívia. As declarações foram concedidas pouco antes de começar um evento sobre o assunto na Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), que contará, justamente, com o ministro da Segurança, Raul Jungmann.

Segundo o secretário da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública), Antônio Carlos Videira, MS é penalizado pela situação de fronteira, uma vez que, sem muito apoio federal, são as forças estaduais que atuam naquela região, quando poderiam estar concentrados no combate de outros crimes, como roubo e latrocínio.

O entendimento do Executivo estadual é de que crimes relacionados ao tráfico de drogas e fronteira é responsabilidade principal do governo federal, o que, afirma, não ocorre aqui.

O titular defende que a União indenize o Estado em relação aos gastos com presos federais, que, segundo Videira, chega a R$ 133 milhões por ano.

Chefe da Polícia Civil, Marcelo Vargas afirma que a vinda do ministro é importante para debater assuntos relacionados à segurança, mas não deve trazer novidades. A falta de expectativa tem relação com o fato de que a atual administração do País está prestes a encerrar o mandato.

"Além disso, foram feitas promessas que não foram cumpridas e o Estado continua arcando sozinho com todo os custos de presos federais".

O titular lembrou que, em 2017, foram apreendidas 400 toneladas de drogas, gerando gastos para o Estado, que começam com inquéritos, laudos e os custos dos presos no sistema penintenciário de MS. "Isso seria responsabilidade da União". Segundo o chefe, dos quase 17 mil presos no Estado, 40% são pessoas condenadas por narcotráfico.

Nesta manhã, ocorre o Fórum Permanente de Segurança na Fronteira de MS na Uems. É aguardada a chegada dos ministros da Segurança Pública, Raul Jungmann, e da Defesa, general Joaquim Silva e Luna.

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