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Política

Alvo de ação da PF assume principal cargo do consórcio Brasil Central

Jader Afonso foi empossado ontem (dia primeiro) como presidente do consórcio

Aline dos Santos | 02/04/2019 11:07
Com projeção na gestão estadual, Jader Afonso foi empossado secretário-executivo do Bloco Brasil Central. (Foto: Arquivo)
Com projeção na gestão estadual, Jader Afonso foi empossado secretário-executivo do Bloco Brasil Central. (Foto: Arquivo)

Servidor público estadual e alvo de condução coercitiva na quarta-fase da operação Lama Asfáltica, Jader Rieffe Julianelli Afonso assumiu o cargo mais importante do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central, que reúne Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e mais cinco Estados.

Jader Afonso foi empossado ontem (dia primeiro) como presidente do consórcio. Ele assume o cargo de secretário-executivo, posto abaixo apenas a dos sete governadores do bloco. Desta forma, Jader deve ficar em Brasília, sede do consórcio.

A estrutura organizacional do Brasil Central tem os sete governadores no topo, que se reúnem em assembleia para tomada de decisões; seguida pelo Conselho de Administração, presidido pelo secretário-executivo.

Conforme a assessoria de imprensa do Consórcio Brasil Central, o secretário-executivo é responsável por assessorar o presidente do bloco e presidir as reuniões do Conselho de Administração, composto por um secretário de Estado de cada ente consorciado indicados pelos respectivos governadores.

O conselho executa as ordens dos governadores. Por exemplo, se o objetivo for aumentar as exportações do bloco, o secretário-executivo vai avaliar a melhor forma para atender à determinação.

Além do termo de posse de Jader, o Diário Oficial do Estado trouxe a dispensa de Leonardo Jayme de Arimatéia do cargo de secretário-executivo. O consórcio reúne Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Maranhão, Rondônia e Tocantins. O bloco tem objetivo de fomentar o crescimento individual e regional dos Estados participantes.

Cedência – Auditor fiscal e lotado na Sefaz (Secretaria Estadual de Fazenda), Jader Afonso foi cedido para a Segov ( Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica), com ônus para a origem. A cedência foi oficializada também nesta terça-feira. O documento é valido de primeiro de janeiro de 2019 a 31 de janeiro de 2020. 

Batizada de Máquinas de Lama, a quarta fase da operação Lama Asfáltica, em que a PF (Polícia Federal) investiga corrupção na gestão do ex-governador André Puccinelli (MDB), levou Jader Afonso para depor no dia 11 de maio de 2017. Atualmente, a condição coercitiva está proibida.

Jader foi secretário adjunto da Sefaz na gestão de Puccinelli e, no ano de 2017, era secretário-adjunto de Governo. A reportagem não conseguiu contato com Jader Afonso.

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