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Política

Apontado como operador do esquema contra Bernal, Amorim se cala

Paulo Yafusso e Alan Diógenes | 25/08/2015 18:42
João Amorim deixa a sede do Gaeco em silêncio (Foto: Marcos Ermínio)
João Amorim deixa a sede do Gaeco em silêncio (Foto: Marcos Ermínio)

Depois de permanecer durante cerca de 10 horas na sede do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), o empreiteiro João Alberto Krampe Amorim dos Santos deixou o local, acompanhado de advogado. Ele é dono da Proteco e apontado nas investigações da Operação Lama Asfáltica como o coordenador do esquema de corrupção de servidores e fraudes em licitações.

Assim como o empresário João Baird, dono do Itel, Amorim não respondeu a nenhuma pergunta à imprensa. Saiu do Gaeco direto para o carro junto com o advogado. Bair e Amorim tiveram os contratos com a Prefeitura e o Governo do Estado suspensos, por recomendação do MPE (Ministério Público Estadual).

Interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal com autorização da Justiça Federal, mostram em vários momentos João Amorim articulando com vereadores e empresários a cassação do então prefeito Alcides Bernal (PP). Segundo um dos relatórios da Operação Lama Asfáltica, logo depois de confirmada a cassação de Bernal, o empreiteiro passou a receber várias ligações parabenizando-o, o que seria uma evidência de que ele operou o esquema para tirar Alcides Bernal da Prefeitura da Capital.

Com a criação da Força Tarefa pelo MPE, os promotores designados para a tarefa passaram a compartilhar documentos e informações sobre a atuação do grupo de Baird, entre elas os relatórios das interceptações telefônicas. A Força Tarefa conta com 8 promotores, sendo que dois deles atuam exclusivamente nessa investigação, conforme Portaria do procurador-geral de Justiça, Humberto de Matos Brites. No caso da Operação Coffee Break, por envolver o prefeito afastado Gilmar Olarte, que tem foro privilegiado, houve também a atuação do Gaeco.Depois de 10 horas de permanecer durante cerca de 10 horas na sede do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), o empreiteiro João Alberto Krampe Amorim dos Santos deixou o local, acompanhado de advogado. Ele é dono da Proteco e apontado nas investigações da Operação Lama Asfáltica como o coordenador do esquema de corrupção de servidores e fraudes em licitações.

Assim como o empresário João Baird, dono do Itel, Amorim não respondeu a nenhuma pergunta à imprensa. Saiu do Gaeco direto para o carro junto com o advogado. Bair e Amorim tiveram os contratos com a Prefeitura e o Governo do Estado suspensos, por recomendação do MPE (Ministério Público Estadual).

Interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal com autorização da Justiça Federal, mostram em vários momentos João Amorim articulando com vereadores e empresários a cassação do então prefeito Alcides Bernal (PP). Segundo um dos relatórios da Operação Lama Asfáltica, logo depois de confirmada a cassação de Bernal, o empreiteiro passou a receber várias ligações parabenizando-o, o que seria uma evidência de que ele operou o esquema para tirar Alcides Bernal da Prefeitura da Capital.

Com a criação da Força Tarefa pelo MPE, os promotores designados para a tarefa passaram a compartilhar documentos e informações sobre a atuação do grupo de Baird, entre elas os relatórios das interceptações telefônicas. A Força Tarefa conta com 8 promotores, sendo que dois deles atuam exclusivamente nessa investigação, conforme Portaria do procurador-geral de Justiça, Humberto de Matos Brites. No caso da Operação Coffee Break, por envolver o prefeito afastado Gilmar Olarte, que tem foro privilegiado, houve também a atuação do Gaeco.

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