Aprovados em concurso se reúnem amanhã com direção da Assembleia
Grupo quer informações sobre quando serão feitas as nomeações
A direção da Assembleia Legislativa se reúne amanhã (25), a partir das 15h, com representantes dos aprovados no primeiro concurso da Casa de Leis. A intenção é prestar esclarecimentos sobre quando serão feitas as nomeações, porque houve demora para conclusão do certame, assim como explicar a nova reforma administrativa da instituição.
A reunião que vai ocorrer na sala da presidência da Assembleia, foi marcada após um grupo de aprovados ir até o legislativo, na última quinta-feira (22), pedir explicações aos deputados sobre o adiamento das nomeações, assim como fazer algumas reivindicações a respeito da paridade entre as vagas para os comissionados e concursados.
O deputado Amarildo Cruz (PT), 2° secretário da Assembleia, recebeu o grupo e marcou a reunião para esta segunda-feira (25), já que naquele dia o presidente da Casa de Leis, Junior Mochi (PMDB), estava em viagem onde cumpria agenda pública, junto com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), na cidade de Costa Rica.
O 1° secretário da Assembleia, Zé Teixeira (DEM), adiantou que a intenção é fazer as primeiras nomeações no mês de julho, para que os aprovados já comecem a trabalhar a partir do dia 1° de agosto, após o recesso parlamentar. Ele não revelou quantos serão chamados, pois justificou que ainda falta terminar um levantamento nas secretarias e diretorias.
Sobre a conclusão e homologação do concurso no dia 30 de maio, Teixeira explicou que teve que esperar a finalização de todas as etapas do certame, além da reforma administrativa que foi promovida na Assembleia, que teve o corte de 25% dos cargos comissionados, a redução de 50 para 9 nomenclaturas (funções) e a previsão de economia de R$ 300 mil mensais.
O grupo de aprovados requisita a convocação imediata dos 80 candidatos, garantidos pelas vagas disponíveis no concurso, além de uma discussão maior sobre a paridade entre o número de comissionados e concursados na Casa de Leis. Eles ainda questionam a utilização de contratados em funções diferentes do previsto na legislação.