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Política

Azambuja elogia o protesto pacífico e "ordeiro" e pede reforma política

Leonardo Rocha | 16/03/2015 11:43
Reinaldo afirmou que população quer respostas do governo federal, mas não vê ambiente para impeachment (Foto: Marcelo Calazans)
Reinaldo afirmou que população quer respostas do governo federal, mas não vê ambiente para impeachment (Foto: Marcelo Calazans)

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) elogiou o protesto realizado ontem (15), em todo Estado, que pediu mudanças na administração pública e até a saída da presidente Dilma Rousseff (PT). Ele afirmou que a manifestação foi democrática e pacífica, lembrando que a população quer uma resposta do governo federal e também uma reforma política no país.

“Foi uma manifestação legítima e ordeira, que fortalece a democracia, assim como mostra o descontentamento da população em relação ao governo federal. Eles querem respostas sobre os esquemas de corrupção, e situação da economia. Já o Congresso Nacional precisa votar a reforma política, que virou obrigação e agora tem a força da opinião pública”, disse ele.

Reinaldo ponderou que os projetos para coibir a corrupção precisam ser efetivados, assim como a aplicação do dinheiro público de forma transparente. Sobre a alegação da oposição, que o protesto foi da “elite”, contra a presidente Dilma, o tucano ressaltou que não se pode “rotular” ações democráticas e sim apoiar a demanda da população, que quer um país melhor para se viver.

“Você não pode mensurar quem foi ou não, o protesto foi soberano, feito por cidadãos que querem mudanças e estão descontentes, o povo brasileiro deu uma demonstração de civismo, talvez sendo a maior manifestação depois das Diretas Já”, comparou ele.

Impeachment – Sobre os pedidos de saída da presidente Dilma Rousseff (PT), durante o protesto, o governador adotou um tom mais cauteloso, ressaltando que não acredita que exista “ambiente” no momento para o impeachment. "As ações neste domingo não tiveram caráter político e sim de anseio da população por mudanças no país", pontuou.

O protesto reuniu em Campo Grande 32 mil pessoas, que tiveram como pauta principal, o combate a corrupção, reforma política, pedido de saída da presidente Dilma Rousseff, assim como acusações aos políticos envolvidos em esquemas de corrupção, como da Operação Lava Jato.

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