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Política

Azambuja participa de Fórum dos governadores para debater crise entre poderes

Encontro também irá tratar do pacto federativo e questões ambientais voltadas para situação climática

Gabriela Couto | 23/08/2021 09:28
Governador Reinaldo Azambuja (PSDB) participa do Fórum de maneira virtual. (Foto: Arquivo)
Governador Reinaldo Azambuja (PSDB) participa do Fórum de maneira virtual. (Foto: Arquivo)

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) participa na manhã de hoje (23), da reunião híbrida do IX Fórum Nacional de Governadores. Ele e outros 23 chefes de Estado vão debater vários temas dentre eles, a crise institucional entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e os demais poderes, e a questão da situação climática do país.

“A agenda é para tratar da pauta tipicamente federativa. De um lado, o risco de desequilíbrio da Federação, pois largaram uma Reforma Tributária com objetivos claros: simplificação tributária, o fim da bi e tri tributação, o fim da guerra fiscal e nova política de desenvolvimento com o fundo de desenvolvimento regional”, explicou o presidente do Consórcio Nordeste, governador do Piauí, Wellington Dias (PT).

A defesa da democracia também será pauta do encontro, já que o Fórum defende o respeito à Constituição e às instituições, algo que está demandando polêmica nos últimos dias com a postura de Bolsonaro.

Já o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), ficou responsável por falar da governança climática, com o objetivo de criar um consórcio pró-meio ambiente, que vai se chamar Brasil Verde. O Estado que aderir, passará a ter via legal para pleitear investimentos de fundos internacionais, especialmente, fundos europeus e japoneses.

“Trataremos do compromisso do Brasil para Sustentabilidade Ambiental e devemos apreciar a formação de um Consórcio das 27 unidades da federação e para gestão de uma carteira de 9 projetos das cinco regiões do Brasil e com proteção dos principais biomas, ampliação de áreas de proteção e meta para plantio de milhões de árvores em cada Estado, prioridade nas energias limpas, saneamento, e na prioridade das prioridades investimentos na coleta e medidas adequadas para esgoto e lixo, e gestão dos recursos hídricos”, explicou Wellington Dias.

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