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Política

Bernal cobra Justiça e espera voltar ainda nesta semana à Prefeitura

Kleber Clajus | 16/03/2014 14:55
Ex-prefeito durante votação que o cassou na semana passada. (Foto: Marcos Ermínio / Arquivo)
Ex-prefeito durante votação que o cassou na semana passada. (Foto: Marcos Ermínio / Arquivo)

O prefeito cassado de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), cobrou neste domingo (16) celeridade do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) em julgar recurso que possa reverter sua saída da Prefeitura e aposta em uma solução para o impasse ainda nesta semana. As declarações ocorreram durante o Programa Cruzando Fronteiras, na FM Cidade 97,9.

“Não tenho dúvida que nós retornaremos a Prefeitura de Campo Grande em breve, porque tem recurso judicial aguardando ser julgado. Volto a pedir ao Poder Judiciário sul-mato-grossense para decidir o mais rápido possível, para que não sentem em cima dos recursos e o povo sinta a impunidade se tornar uma realidade”, disse Bernal, ao ressaltar que os magistrados “não temerão decidir pelo que é correto”.

O progressista criticou mais uma vez os 23 vereadores que decidiram, na última quarta-feira (12), por sua cassação e disse que serviu de “bode expiatório”.

“Esse golpe criminoso acabou se consumando e na sexta-feira se escrachou quando cada uma dessas pessoas assumiu uma fatia do poder, da Prefeitura. Contra isso estamos na Justiça e se alguém falou por aí que o Bernal desistiu está enganado”, ressaltou.

Em referência a vistoria de obras, realizada hoje pelo prefeito Gilmar Olarte (PP), Bernal disse que elas são resultantes de “um trabalho que o Alcides Bernal e sua equipe fez”, citando o recapeamento das ruas Spipe Calarge, Avenida das Bandeiras e até mesmo dando prazo de 10 dias para o início das intervenções na Avenida Guaicurus.

Ainda neste contexto, imputou a si a resolução do “problema desses vereadores para não ir para o olho da rua”, referência à desapropriação do prédio atual da Câmara Municipal que acumula dívida de aluguel, desde 2005, com a Haddad Engenheiros Associados.

“O que os meus adversários querem é retirar o mandato, meu direito político e, daqui a pouco, podem até querer tirar minha própria vida porque eu contrario interesses. Em um ano e dois meses não tive condições de trabalhar como gostaria. Teria que cumprir o mandato de quatro anos e confio que a Justiça assim proceda.”, finalizou.

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