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Política

Bernal “não lembra” se manteve contato com quadrilha que fraudou previdência

Lidiane Kober | 23/09/2013 18:44

Após vir à tona grampo telefônico que supostamente o relaciona com quadrilha responsável pelo desvio de R$ 50 milhões da previdência, o prefeito Alcides Bernal (PP) disse, nesta segunda-feira (23), que não lembra se conversou com o líder do grupo, o doleiro Fayed Antoine Trabousi.

“Recebi muita gente, não lembro se conversei com ele, pelo nome não consegui identificar a pessoa”, disse, em entrevista coletiva, na tarde de hoje.

Em pedido de medida cautelar feito pela Polícia Federal ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região para busca e apreensão, a delegada Andréa Pinho Albuquerque anunciou interceptação telefônica, que revela suposto contato de Fayed com Bernal, em Brasília.

Na conversa telefônica, gravada em 21 de novembro de 2012, Fayed fala com um interlocutor identificado apenas como “NH” sobre Bernal. Em trecho da gravação, “NH” tenta convencer o doleiro a ligar para Bernal e marcar outro encontro, aproveitando a ida do progressista a Brasília.

“Só sei que não houve movimentação com recursos previdenciários desde que assumi a prefeito”, acrescentou Bernal para afastar intenção de aplicar recursos do Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande para fundos controlados pela quadrilha.

O grupo, conforme a Operação Miqueias, da Polícia Federal, teria desviado R$ 50 milhões dos fundos de previdência em nove estados. Em Mato Grosso do Sul, duas cidades foram alvo da operação, Ponta Porã e Porto Murtinho.

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