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Política

Câmara mantém quatro vetos e prefeito envia mais dois para análise

Kleber Clajus | 19/06/2018 13:10
Vereadores mantiveram hoje quatro vetos encaminhados pelo Executivo (Foto: Izaias Medeiros/CMCG)
Vereadores mantiveram hoje quatro vetos encaminhados pelo Executivo (Foto: Izaias Medeiros/CMCG)

Enquanto o prefeito Marquinhos Trad (PSD) publicou dois vetos, nesta terça-feira (19), os vereadores de Campo Grande mantiveram sua decisão quanto a outras quatro propostas.

No Diário Oficial, Trad pontuou a rejeição de normas para execução de obras públicas em vias pavimentadas ou não por concessionárias Públicas. O texto apresentado por seu líder, Chiquinho Telles (PSD), teria invadido "competência privativa do prefeito" cobrando o aviso prévio das intervenções e estabelecendo prazo para que fossem concluídas.

Também houve o parecer desfavorável a emenda parlamentar que estendia o benefício de incorporação de adicionais aos salários de fiscais de obras para servidores aposentados e pensionistas. O prefeito, que vetou somente a emenda, pontuou que haveria "aumento de despesa" ao ser aplicada tal medida em projeto de sua exclusiva competência.

Por outro lado, os vereadores acompanharam hoje as decisões adotadas por Marquinhos em dois vetos totais e outros dois parciais. Foram casos como a isenção de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) para familiares de agentes de segurança mortos em serviço, a criação do terceiro turno e colocação de cartazes com direitos dos autistas nas unidades de saúde e do atendimento integral ao portador de pé diabético.

A implantação do terceiro turno, proposta por Cida Amaral (Pros) e André Salineiro (PSDB), gerou protestos de ambos ao ser rejeitada pelo Executivo. Houve críticas aos colegas que apoiaram a tramitação de forma favorável e, com o veto, acabaram mudando de ideia.

Cida até golpeou uma mesa ao ouvir do líder do prefeito que estaria com o projeto criando "falsa expectativa na população" ao propor um modelo já testado pelo ex-prefeito Alcides Bernal (PP) "que não surtiu efeito". André, inclusive, quis insistir que não haveria aumento de despesas ao abrir as unidades em horário adicional, desde que fossem remanejados os servidores da saúde, acrescentando que "quando chega projeto inovador a Casa rejeita".

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