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Política

Câmara vai ao STF se preciso para continuar a processar Bernal, diz Edil

Zemil Rocha e Kleber Clajus | 27/11/2013 16:53
Edil disse que a Comissão Processo está apenas "congelada" (Foto: arquivo)
Edil disse que a Comissão Processo está apenas "congelada" (Foto: arquivo)

O presidente da Comissão Processante da Câmara de Campo Grande,vereador Edil Albuquerque (PMDB), afirmou nesta quarta-feira (27) que se houver necessidade a Casa irá ao Supremo Tribunal Federal (STF) para manter seu direito de fiscalizar o prefeito Alcides Bernal (PP) através da Comissão Processante aprovada no dia 15 de outubro, por 21 votos a oito. “Se preciso for, vamos , se for o caso, ao Supremo”, informou o peemedebista.

Embora Bernal tenha comemorado a decisão unânime da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado, pela continuidade da suspensão dos trabalhos da Comissão Processante, Edil não viu derrota nesse pronunciamento judicial. “Não ganhamos e não perdemos. Agora aguardamos o julgamento do mérito do agravo”, afirmou.

Para enfatizar que não há perseguição a Bernal, lembrou que Ministério Público Estadual (MPE) também viu irregularidades nas contratações de fornecedores pela administração de Bernal e em paralelo tem investigação e processo judicial de improbidade administrativa insaturado.

Quanto ao fato de Bernal sempre criticar, via programa de rádio, a atuação da Comissão Processante, dizendo que os vereadores querem cassá-lo, Edil sustentou que o prefeito está sendo ignorante. “É irresponsabilidade passar informação errada à população. Ele está parecendo marketeiro ao fazer isso.Comissão não cassa o prefeito, mas processa papeis e ações”, afirmou o vereador.

Chamando Bernal de “fujão”, o presidente da Comissão Processante lamentou que o prefeito tenha criado expectativa de que compareceria à Câmara para explicar as contratações realizadas por sua administração, independentemente do resultado das demandas judiciais. “Não foi e nem levou nada de documentos”, criticou.

Segundo Edil, a Comissão Processante está apenas “congelada” e terá possibilidade de voltar a atuar. “Não houve destituição da comissão”, enfatizou o peemedebista, observando que ela tem 90 dias para fazer seu trabalho, tendo atuado em 40 dias. “Ainda temos 50 dias”, disse. “Não podemos nadar e morrer na praia”, finalizou.

 

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