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Política

"Câmera na farda não é uma prioridade", diz Riedel

O governador afirmou que a compra dos equipamentos não é algo em que ele investiria

Por Jackeline Oliveira | 13/11/2023 12:38
Governador Eduardo Riedel (PSDB) durante lancamento do Balcão Único MS Agiliza (Foto: Paulo Francis)
Governador Eduardo Riedel (PSDB) durante lancamento do Balcão Único MS Agiliza (Foto: Paulo Francis)

O governador Eduardo Riedel (PSDB) afirmou que o uso de câmeras nas fardas de policiais em Mato Grosso do Sul não é prioridade em seu governo. A afirmação aconteceu durante a assinatura do termo de implantação do programa MS Agiliza Empresas, na manhã desta segunda-feira (13), no Sebrae.

Questionado sobre a aquisição dos equipamentos, Riedel enfatizou que a polícia de Mato Grosso do Sul é uma das melhores do país. “A nossa polícia é uma das melhores do Brasil, não dito por mim, dito por todos os indicadores dos anuários que demonstram a sua atuação em uma condição muito particular”, disse Riedel.

O governador explicou que no Estado, a polícia precisa enfrentar uma realidade de quase 2 mil quilômetros de fronteira seca com Paraguai e Bolívia e que essa condição traz ao policial militar e às forças de segurança pública estadual uma demanda ainda maior.

“Então é uma polícia capacitada, treinada, que passou por um investimento muito grande, que continua em equipamento, em viatura, para proporcionar segurança pública e, mais recentemente, em inteligência. São esses três eixos de estruturação que fazem uma boa polícia. Gente competente valorizada, inovação, inteligência e investimento. E é o que tem acontecido no Mato Grosso do Sul”, explica o governador.

Riedel avalia a polícia sul-mato-grossense de forma positiva, ressaltando os trabalhos da Polícia Militar e também da Civil, entretanto, afirma que a compra de câmeras não é algo simples e também não faz parte das prioridades de seu governo adquiri-las.

“A câmera na farda é uma questão altamente complexa, ela não é barata. Se você for pensar em contrato de serviço, não é só comprar a câmera e colocar, tem que ter toda uma estrutura de análise de monitoramento de acompanhamento, pode ser que em algumas especializadas ou em situações especificas você possa ter. Hoje, eu acho inviável colocar em toda força policial, não é algo que eu investiria, temos ainda outras prioridades pra poder buscar resultados cada vez melhores”, finaliza Riedel.

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