Campanhas priorizaram reuniões e redes sociais, avaliam deputados
Para os parlamentares as atividades de rua e comícios foram bem menores nesta eleição
Os deputados estaduais avaliam que os candidatos ao governo neste segundo turno, com seus respectivos grupos políticos, preferiram priorizar as reuniões com eleitores e segmentos, assim como as ações nas redes sociais, do que grandes eventos como comícios ou movimentações nas ruas, que foram em menor quantidade.
“Foram muitas reuniões nos municípios e poucos eventos grandes, já que as pautas e debates ficaram para as mídias de rádio, televisão e internet. Foi uma situação a nível estadual e federal. As ações nas ruas propriamente ditas foram insignificantes. Os debates também ajudaram a mostrar quem está mais preparado”, disse Rinaldo Modesto (PSDB).
Para Lídio Lopes (Patri) o foco da campanhas no primeiro e segundo turno foram direcionados para as “redes sociais”, com os agentes políticos buscando votos em suas bases, mas por meio de reuniões, para conquistar o devido apoio. Ele ainda citou que na disputa estadual, houve mais “ataques” do que apresentação de propostas. “Com tempos iguais e uma ação mais polarizada, esperava mais soluções para áreas importantes do Estado”.
Paulo Siufi (MDB) avalia que as “eleições antigas” com muitas ações nas ruas “não funciona”, já que a própria população prefere algo mais direcionado, sem grandes festas ou atividades. “As pessoas não querem também, interagem mais pelas redes sociais e nas reuniões menores com segmentos ou base política”.
Amarildo Cruz (PT), que fez parte da campanha local para presidente, disse que o foco na internet, em busca de votos e esclarecer dúvidas dos eleitores teve muito mais espaço. “Neste caso (disputa nacional) até as reuniões foram poucas, a discussão e ação foi pelas redes sociais”, revelou o petista.
No próximo domingo (28) os sul-mato-grossenses irão votar para escolher o próximo governador do Estado, entre Reinaldo Azambuja (PSDB) e Odilon de Oliveira (PDT), assim como na disputa presidencial, com Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).