Campo Grande é a sétima capital com maior gasto na campanha a prefeito
A eleição para prefeito em Campo Grande neste ano será a sétima mais cara entre as 26 capitais brasileiras.
Juntos, os concorrentes ao pleito vão investir pouco mais de R$ 50 milhões. O valor fica atrás apenas de São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Salvador (BA), Fortaleza (CE) e Goiânia (GO), superando o Rio de Janeiro (RJ).
O candidato do PMDB ao cargo, deputado federal Edson Giroto (PMDB), lidera a previsão de gastos na Capital com R$ 20 milhões.
A quantia representa menos que os custos somados entre os candidatos Soninha (PMN), Paulinho da Força (PDT), Carlos Giannazi (PCB), Ana Luiza (PSTU) e Anaí Caproni (PCO), que disputam a prefeitura de São Paulo, onde os concorrentes devem gastar quase R$ 400 milhões.
É igual a previsão de gastos estimada pelo candidato do PT em Belo Horizonte, Patrus Ananias. Na capital de Minas Gerais os custos são de R$ 80,7 milhões.
Ao todo, os candidatos nas capitais estimam despesa de R$ 1,2 bilhão nas eleições deste ano.
Campo Grande - Seguido de Giroto, o maior gasto em Campo Grande será de Reinaldo Azambuja (PSDB) com R$ 12 milhões, enquanto a campanha petista, de Vander Loubet, terá R$ 9,8 milhões de custos.
Alcides Bernal, candidato do PP, informou que a estimativa de gastos durante a campanha é de R$ 7 milhões. Marcelo Bluma (PV), por sua vez, afirmou que terá R$ 1,2 milhão.
Suél Ferranti (PSTU) revelou que os gastos no período eleitoral ficarão em R$ 100 mil e o professor Sidney Melo (PSOL) em R$ 500 mil.
A quantia total declarada pelos candidatos à Justiça Eleitoral na eleição deste ano é três vezes superior aos custos declarados pelos concorrentes na eleição de 2008.
Veja os gastos divulgados pelos candidatos nas 26 capitais brasileiras
São Paulo (SP) (12 candidatos): R$ 341,5 milhões
Belo Horizonte (MG) (8 candidatos): R$ 80,7 milhões
Curitiba (PR) (8 candidatos): R$ 71,1 milhões
Salvador (BA) (6 candidatos): R$ 62,3 milhões
Fortaleza (CE) (10 candidatos): R$ 59,7 milhões
Goiânia (GO) (8 candidatos): R$ 54,5 milhões
Campo Grande (MS) (7 candidatos): R$ 50,6 milhões
Rio de Janeiro (RJ) (8 candidatos): R$ 50,2 milhões
Belém (PA) (10 candidatos): R$ 45 milhões
Manaus (AM) (9 candidatos): R$ 39,5 milhões
Porto Velho (RO) (9 candidatos): R$ 38,3 milhões
São Luis (MA) (8 candidatos): R$ 34,5 milhões
Vitória (ES) (7 candidatos): R$ 33,7 milhões
Maceió (AL) (6 candidatos): R$ 31,5 milhões
Porto Alegre (RS) (7 candidatos): R$ 30,6 milhões
Recife (PE)(8 candidatos) R$ 29 milhões
Palmas (TO) (7 candidatos) R$ 28,2 milhões
Cuiabá (MT) (6 candidatos) R$ 27,8 milhões
João Pessoa (PB) (7 candidatos) R$ 26,6 milhões
Aracaju (SE) (5 candidatos) R$ 22,2 milhões
Florianópolis (SC) (6 candidatos) R$ 19,2 milhões
Natal (RN) (6 candidatos) R$ 18,5 milhões
Boa Vista (RR) (4 candidatos) R$ 18 milhões
Teresina (PI) (7 candidatos) R$ 16,2 milhões
Macapá (AP) (7 candidatos) R$ 15,6 milhões
Rio Branco (AC) (6 candidatos) R$ 10,2 milhões