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Política

Caravana já fez 52 mil operações e nova etapa levará melhorias a hospitais

Reinaldo Azambuja acompanhou um dos procedimentos cirúrgicos no São Julião

Mayara Bueno e Aline dos Santos | 26/10/2016 09:52
Governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), acompanhou uma cirurgia de varizes, nesta quarta-feira (26). (Foto: Fernando Antunes)
Governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), acompanhou uma cirurgia de varizes, nesta quarta-feira (26). (Foto: Fernando Antunes)
Governador do Estado divulgou dados sobre a Caravana da Saúde. (Foto: Fernando Antunes)
Governador do Estado divulgou dados sobre a Caravana da Saúde. (Foto: Fernando Antunes)

O governo de Mato Grosso do Sul investiu, até agora, R$ 76 milhões na Caravana da Saúde, realizou 52 mil procedimentos e prevê a reestruturação dos serviços públicos do setor até 2018. Os dados foram divulgados pelo governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), que nesta quarta-feira (26) acompanhou um procedimento cirúrgico pós-caravana no Hospital São Julião, em Campo Grande.

Nesta manhã, ocorreu justamente a fase posterior à caravana. “São procedimentos cirúrgicos gerais, vasculares”, pontuou. O governo fechou parcerias com os hospitais São Julião, Santa Marina e Pênfigo, para realização destes procedimentos. Ao todo, serão 3 mil atendimentos na nova etapa do programa estadual.

Segundo Reinaldo, até agora, o programa fez 52 mil cirurgias e ainda há a previsão de mais 30 mil, referente a pacientes que estão na fila de espera. “Quando assumi, havia um cadastro que apontava 37 mil pessoas esperando. Mas, acho que é falho, porque só a caravana operou 52 mil até agora”.

Depois desta fase, o objetivo é reestruturar a saúde na Capital, além de Dourados, Ponta Porã, Corumbá, Três Lagoas, Coxim e Paranaíba. “Até o fim de 2018, vamos entregar a estrutura montada”.

O secretário estadual de Saúde, Nelson Tavares, já havia confirmado os planos para a etapa 2 da Caravana da Saúde, que iniciará ano que vem com investimentos nos hospitais e estruturas já existentes.

Ainda não há detalhes fechados e intenção é começar a nova fase no ano que vem. A ideia é manter os serviços itinerantes, mas, principalmente estruturar os hospitais e instituições de saúde de MS. 

Secretário de Saúde, Nelson Tavares. (Foto: Fernando Antunes)
Secretário de Saúde, Nelson Tavares. (Foto: Fernando Antunes)
Juliene Sousa comemorou cirurgia, prevista para esta manhã. (Foto: Fernando Antunes)
Juliene Sousa comemorou cirurgia, prevista para esta manhã. (Foto: Fernando Antunes)

São Julião – Somente no São Julião, onde Azambuja esteve esta manhã, foi fechado um pacote de 990 cirurgias, segundo o coordenador de regulação do Estado, Ed Carlos Burgatti. Do total, 390 são procedimentos para varizes, 360 de vesícula, 90 hérnia de disco, 105 vesícula por vídeo e 45 de tireoide.

Até agora, já foram realizados 823, ao custo total de R$ 1,9 milhão. “A maioria dos atendimentos é de demanda judicializada”. Aqueles pacientes que entraram na Justiça para obter a cirurgia.

Nas próximas semanas, a instituição começará 2.219 mil cirurgias oftalmológicas. Além do procedimento de catarata, atenderá problemas na retina e glaucoma, que não foram oferecidos na Caravana, de acordo com a assessoria de comunicação da pasta de Saúde.

Reinaldo acompanhou a cirurgia de varizes de uma das pacientes, esta manhã. Depois, visitou a área de oftalmologia e centro de cuidados de quem sofreu AVC (Acidente Vascular Cerebral). Pelos convênios, os três hospitais realizarão 3 mil cirurgias. O Santa Marina vai atender procedimentos de ortopedia.

Nelson Tavares havia dito que, se fosse pagar pelas demandas sem contratos, pagaria R$ 150 mil por cada uma, enquanto que, com a parceria com os hospitais, empenhará R$ 14,5 mil.

Juliene de Sousa, 42 anos, se surpreendeu ao receber a ligação na segunda-feira, avisando-a de que deveria comparecer ao hospital. “Pensei, que maravilha”. Ela aguarda há mais de dois anos pelo procedimento contra varizes. “Incomoda muito porque incha e dá muito mal estar”.

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