Com 3 deputados, MDB fica longe da presidência e foca em outros cargos
Partido reduziu sua bancada para 2019 de sete deputados para apenas três parlamentares
Depois de comandar a Assembleia por seis vezes consecutivas, o MDB está mais longe da presidência do legislativo, a partir de 2019. O partido reduziu sua bancada de 7 para apenas 3 deputados no ano que vem, além disto seguiu dividido no segundo turno, com apoio a candidatos diferentes ao governo.
Devido a este cenário, os emedebistas reconhecem que o momento é de “focar” em outros cargos da Assembleia, em busca de boa representação na mesa diretora, já que mesmo reduzida para três deputados, continua sendo o segundo partido com mais representantes. Eles vão contar com: Márcio Fernandes (MDB), Renato Câmara (MDB) e Eduardo Rocha (MDB).
Dos três eleitos, apenas Eduardo Rocha apoiou o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) no segundo turno, que inclusive foi reeleito. Márcio preferiu seguir o partido ao lado de Odilon de Oliveira (PDT), enquanto que Renato Câmara se colocou como “neutro” na disputa.
Os emedebistas anunciaram a formação de um grupo político, junto com os deputados do PT, Cabo Almi(PT) e Pedro Kemp (PT), além de Lídio Lopes (Patri). Eles buscam “ampliar” este bloco para até dez parlamentares e assim ter mais “força política” para buscar cargos dentro da Assembleia. O mais citado é a luta pela primeira-secretaria.
Força - Eduardo entende que o partido “perdeu a força” para lutar pela presidência, quando saiu dividido na eleição do segundo turno. Ele inclusive tinha anunciado que pretendia disputar o cargo, mas voltou atrás. “Não vou mais concorrer, entendo que o objetivo agora é buscar outros cargos”.
Já Márcio Fernandes acredita que “quanto maior” ficar o grupo político formado, mas espaço o partido terá na Assembleia. “Começamos com 6 (integrantes) e vamos tentar ampliar, se conseguirmos a maioria, nada está descartado”, avaliou.
O MDB esteve no comando da Assembleia por quatro vezes seguidas com Jerson Domingos (MDB) e depois mais duas com Junior Mochi (MDB), que deixa o cargo no final do ano. Desta vez os favoritos para ficar com a presidência são os tucanos, que além de maior bancada, contam com o apoio do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).