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Política

Com 98% das sessões apuradas, interino é eleito prefeito de Miranda

Presidente da Câmara Municipal, Edson Moraes (Patriota) recebeu 62,9% dos votos válidos

Jones Mário | 06/10/2019 18:05
Edson Moraes comanda prefeitura de Miranda interinamente desde cassação da prefeita e vice (Foto: Câmara de Miranda)
Edson Moraes comanda prefeitura de Miranda interinamente desde cassação da prefeita e vice (Foto: Câmara de Miranda)

O presidente da Câmara Municipal e prefeito interino de Miranda, Edson Moraes (Patriota), vai concluir o mandato até dezembro de 2020. Cabeça da coligação Juntos por Miranda (Patriota, PDT, PTB, PT e PSB), o candidato venceu as eleições suplementares no município da região oeste do Estado, realizadas neste domingo (6).

Conforme parcial divulgada pelo TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul), com 98,61% das sessões já apuradas, Edson Moraes e seu vice, o também vereador Ronaldo Lisboa (PDT), receberam 62,94% dos votos válidos, equivalentes a 7.780 eleitores.

O segundo colocado no pleito foi Valter Ferreira, o “Nego” (DEM), com 31,29% dos votos (3.868) na apuração parcial. Sua coligação, porém, teve registro parcial invalidado pelo TRE-MS, já que sua vice, Elange Ribeiro (PSD) se filiou ao atual partido em 21 de agosto, e não há seis meses da data de votação, como manda a lei.

Eleitores foram às ruas em carreata para celebrar resultado da eleição (Foto: Direto das Ruas)
Eleitores foram às ruas em carreata para celebrar resultado da eleição (Foto: Direto das Ruas)

Pelo Solidariedade, Jorginho Cordella e o candidato a vice, Daniel Benites Filho, foram a opção de 3,73% dos votantes (461).

Zé Lopes e Cornélio Souza Neto, do PV, ficaram na quarta e última colocação, com 2,04% (252 eleitores).

Conforme Polícias Civil e Militar de Miranda, não houve ocorrências de crimes eleitorais no município neste domingo.

Histórico – A disputa eleitoral é resultado da cassação da prefeita e vice eleitos em 2016. Marlene Bossay (MDB) e Antônio Rojo (PTB) perderam os mandatos por decisão do TRE-MS, sob alegação de trocarem votos por cestas básicas e combustíveis. A acusação rendeu também a perda do mandato do vereador Ivan Bossay (MDB), filho da ex-prefeita.

Os três foram acusados de oferecer cestas básicas e vales-combustível a moradores – Alexandre Bossay, filho da prefeita afastada e irmão de Ivan, teria ido à aldeia Lalima em 26 de setembro de 2016 entregar cestas básicas a uma moradora em troca de votos. Cinco dias antes, uma operação policial aprendeu vales-combustível em um posto da cidade. Os tíquetes seriam distribuídos entre eleitores.

A denúncia chegou à Justiça em 7 de dezembro de 2016 e, em abril de 2018, foi julgada procedente em primeira instância. O prefeito a ser eleito interinamente exercerá mandato tampão inferior a 14 meses – em 2020 haverá eleições municipais em todo o país.

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