ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, SEGUNDA  23    CAMPO GRANDE 24º

Política

Com apoio até da oposição, deputados dão como certa aprovação do PDV

Projeto deve ser enviado pelo governo somente depois do Carnaval e aintenção é reduzir gastos com a folha salarial

Leonardo Rocha | 27/02/2019 09:33
Deputados Rinaldo Modesto (PSDB), Cabo Almi (PT), Pedro Kemp (PT) e José Carlos Barbosa (DEM), durante sessão (Foto: Assessoria/ALMS)
Deputados Rinaldo Modesto (PSDB), Cabo Almi (PT), Pedro Kemp (PT) e José Carlos Barbosa (DEM), durante sessão (Foto: Assessoria/ALMS)

Com apoio até dos deputados da oposição, os deputados aguardam a chegada do projeto do PDV (Plano de Demissão Voluntária) para depois do Carnaval, quando a proposta será encaminhada pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB). A boa recepção no Legislativo é por que se trata de um programa voluntário e não impositivo.

“Será uma saída para o servidor que está insatisfeito e quer ter uma nova opção de carreira, fora do serviço público estadual. Além disto, vai receber um incentivo para seguir outro rumo profissional, podendo abrir um negócio por exemplo”, disse o deputado Cabo Almi (PT), que faz parte da oposição.

Ele confirmou que o projeto deve ter tramitação “tranquila”, ficando apenas para discussão dos detalhes da proposta, em relação a tempo de serviço e valor que será pago ao servidor, como título de indenização. O líder do governo, o deputado José Carlos Barbosa (DEM), confirmou que a proposta deve chegar depois do Carnaval. “A equipe do governo está fechando os últimos itens, para fechar o texto”.

Para Felipe Orro (PSDB) o governo estadual está fazendo sua parte, que é criar alternativas para diminuir os gastos com pessoal, além de possibilitar um incentivo para quem quer deixar o serviço público. Aos funcionários, o tucano faz um alerta para “avaliar bem” esta decisão. “Alguns querem desenvolver outras atividades, mas depois se arrependem de deixar o cargo anterior”. Ele também acredita que a matéria será aprovada por unanimidade. “Não tem rejeição”.

Proposta – O secretário estadual de Administração, Roberto Hashioka, adiantou ao Campo Grande News que o governo vai definir o valor da indenização ao servidor, levando em conta o salário do trabalhador, os anos trabalhados e mais uma bonificação de 30% em relação ao valor total.

Como exemplo, Hashioka citou que um servidor que tenha remuneração de R$ 1 mil e trabalhou no Estado por dez anos teria direito a uma indenização de R$ 13 mil - R$ 10 mil pelos anos de serviço e R$ 3 mil (30% do total) como bonificação.

A proposta é voltada apenas para os servidores efetivos do Estado, ou cerca de 50 mil. O secretá-rio ainda comentou que haverá um decreto estabelecendo jornada de 40 horas semanais para o funcionalismo estadual. Quem não quiser fazer esta mudança, poderá aderir ao PDV.

A intenção do governo estadual é reduzir os gastos com pessoal e assim não ultrapassar o limite prudencial, definido pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal).

Nos siga no Google Notícias