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Política

Com bancadas reduzidas, deputados querem formar blocos em 2019

Assembleia terá 13 partidos representados no ano que vem, tendo PSDB como maior bancada

Leonardo Rocha | 17/11/2018 09:57
Deputados Junior Mochi (MDB) e Rinaldo Modesto (PSDB) sentados na mesa diretora. Embaixo João Grandão (PT) e Pedro Kemp (PT), durante sessão (Foto: Victor Chileno/ALMS)
Deputados Junior Mochi (MDB) e Rinaldo Modesto (PSDB) sentados na mesa diretora. Embaixo João Grandão (PT) e Pedro Kemp (PT), durante sessão (Foto: Victor Chileno/ALMS)

Com bancadas reduzidas e 13 partidos representados, o novo cenário da Assembleia para 2019, vai permitir que as legendas busquem alianças e formação de blocos, em busca de espaço político em comissões, mesa diretora, frentes parlamentares e até apoio para eventuais projetos polêmicos, ou que não sejam consenso dentro do legislativo.

A única bancada que segue sólida é a do PSDB, que vai contar com cinco integrantes, sendo quatro reeleitos – Rinaldo Modesto, Onevan de Matos, Paulo Corrêa e Felipe Orro - e apenas um novato, o ex-deputado federal Marçal Filho (PSDB). Os tucanos também tiveram redução, caindo de 8 para 5 deputados, mas continuam sendo os maiores.

Já o MDB que tem hoje sete deputados, vai perder mais da metade, chegando apenas três – Eduardo Rocha, Márcio Fernandes e Renato Câmara – perdendo a “força política” das eleições anteriores. O PT também teve um “corte” duro de representantes, caindo de 4 para 2 (Pedro Kemp e Cabo Almi).

Parcerias - Neste novo cenário, os deputados admitem que ano que vem a alternativa será a formação de blocos, que podem ser amplos ou pequenos, apenas para que as legendas indiquem representantes nas comissões e eventuais CPIs (Comissão Parlamentar e Inquérito). A bancada do PT que antes tinha direito a uma vaga em qualquer grupo político, adiantou que vai buscar parcerias.

Lídio Lopes (Patri), que segue sendo o único representante do seu partido, admitiu que a procura pela “formação de blocos” deve ocorrer no começo do ano que vem. Ele mencionou que até pela formação da mesa diretora, haverá alianças entre as legendas, em busca dos cargos principais. Para presidência, os tucanos seguem como favoritos.

Novos – Alguns partidos voltarão a ter representantes na Assembleia, o caso do PSL, PP, PTB, PDT, PR e PRB. O destaque fica por conta do PSL que retorna ao legislativo com dois representantes, tendo os parlamentares mais votados da eleição: Renan Contar e Carlos Alberto David.

Outros partidos mantiveram tamanho (político), como o DEM (dois deputados) e outros tiveram ampliação, caso do Solidariedade, passando de 1 para 2 parlamentares. Este “equilíbrio” de forças no legislativo vai diversificar os “espaços” políticos dentro da Casa de Leis, que antes era mais dividido entre PSDB, MDB e PT.

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