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Política

Com licença no fim, Câmara quer saber se Cláudio Serra volta ou desiste

Presidente da Casa, Carlão disse que assessoria jurídica procurará vereador Cláudio Serra

Por Maristela Brunetto e Caroline Maldonado | 27/08/2024 10:49
Vereador Claudinho Serra pediu licença de 120 dias e prazo se aproxima do final (Foto: Arquivo/ Divulgação)
Vereador Claudinho Serra pediu licença de 120 dias e prazo se aproxima do final (Foto: Arquivo/ Divulgação)

 Afastado por 120 dias, cumprindo licença para tratar de assuntos pessoais, após operação que resultou em sua prisão, o vereador Cláudio Serra Filho (PSDB) deverá ser procurado nos próximos dias pela assessoria jurídica da Câmara de Campo Grande para que se manifeste sobre o retorno, já que o prazo vence no começo de setembro. Não há previsão de concessão de novo período, sendo a ausência causa para perda de mandato.

O presidente do Legislativo na Capital, Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), explicou que determinou à equipe jurídica que entre em contato com o vereador. “Eles vão falar com ele pra ver se ele volta ou não”, explicou.

Carlão evitou comentar sobre a conveniência da volta do parlamentar, em pleno período de campanha eleitoral. O presidente concorre à reeleição e apoia o candidato tucano Beto Pereira na sucessão municipal. Carlão lembrou que o mandato não ficou vago, sendo ocupado por Gian Sandim (PSDB), e cabe aos tucanos avaliar a repercussão do retorno. “E o Gian está trabalhando certinho aí. Tinha que entrar em um acordo e ver entre ele e o  PSDB.”

Claudinho foi preso em 3 de abril, quando do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) e policiais desencadearam a Operação Tromper, tendo como foco ilegalidades em licitações e contratos na Prefeitura de Sidrolândia, onde ele foi secretário de Finanças. Ele conseguiu a liberdade 23 dias depois, mediante a imposição de condições, algumas delas flexibilizadas recentemente a ele e outros investigados. O parlamentar primeiro se ausentou de algumas sessões, depois apresentou um atestado médico e, por fim, decidiu se licenciar do mandato.

A denúncia contra o vereador e outras 21 pessoas foi recebida pela Justiça. As condutas imputadas a ele são de associação criminosa, fraudes em contrato e em licitação pública, peculato e corrupção passiva.

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