Com mais de 3 mil imigrantes em 5 meses, Capital cria comitê de apoio
Órgãos pretendem criar políticas públicas para dar acesso a saúde, educação e trabalho às famílias
Sem emprego, imigrantes que pedem ajuda nos semáforos da Capital e todos os outros que entrarem na cidade terão atenção especial da prefeitura, a partir de agora. Diversos órgãos farão parte de um novo comitê para criar políticas públicas para essas famílias.
Nos últimos cinco meses, 3.227 imigrantes e migrantes passaram pelas Unidades de Acolhimento Institucional, conforme a SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social).
Serão criados mais pontos de atendimento e informação para facilitar a chegada dessas famílias. Empregos serão viabilizados por meio da Funsat (Fundação Social do Trabalho).
O Comitê Interinstitucional Municipal de Promoção, Proteção e Apoio aos Estrangeiros e Refugiados, suas Famílias, Crianças e Adolescentes terá representantes de 16 órgãos do município.
A prefeitura quer dar todo o suporte para que os imigrantes possam ter acesso a saúde, educação e trabalho, de acordo com o titular da Segov (Secretaria de Governo e Relações Institucionais), Antônio Lacerda.
“A maioria desses imigrantes é da América Latina, muitos entram ilegalmente no país e não têm direito a saúde, educação e trabalho. Eles ficam pelas ruas e nossa intenção é ajudá-los a regularizar sua estadia aqui para que possam ser assistidos pelo poder público municipal”, comenta o secretário.