Com placar apertado, Câmara dos Deputados aprova reajuste para professores
Dos oito parlamentares de Mato Grosso do Sul, apenas dois votaram contra proposta
Por 225 votos a favor e 222 contra, a Câmara dos Deputados aprovou o recurso contra a apreciação conclusiva de um projeto de lei que reajusta o piso salarial nacional dos professores pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), acumulado nos 12 meses anteriores. Isso significa que a matéria não vai para sanção presidencial e deve ser analisada em plenário.
Da bancada de Mato Grosso do Sul, apenas Loester Trutis e Luiz Ovando, ambos do PSL, votaram contra. Beto Pereira (PSDB), Bia Cavassa (PSDB), Dagoberto Nogueira (PDT), Fábio Trad (PSD), Rose Modesto (PSDB) e Vander Loubet (PT) se manifestaram a favor.
O recurso foi encabeçado pela ex-deputada e atual governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), e mais 57 deputados contra o parecer do relator da Comissão de Finanças e Tributação é contra substitutivo do Senado, mantendo o parecer da Câmara aprovado em 2009 a favor do texto original.
Atualmente, a revisão anual do piso ocorre no mesmo percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno, referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano.
Com a reformulação do Fundeb por meio da Emenda Constitucional 108, de 2020, deverá haver um aumento maior que o INPC para o valor mínimo por aluno, refletindo no piso dos professores.