Com sessão esvaziada Câmara sepulta projeto do passaporte da vacina
Dos 28 aptos a votação, apenas 17 estiveram presentes para decidir sobre a tramitação do projeto
Com direito a uma súbita debandada de vereadores do plenário e apenas 17 dos 28 parlamentares municipais presentes na votação, a Câmara Municipal de Campo Grande enterrou de uma vez por todas o projeto que visava instituir na cidade o passaporte da vacina contra a covid-19. A discussão sequer passou das comissões.
Proposta pela bancada petista da Casa, composta por Ayrton Araújo e Camila Jara, a questão foi derrotada por 13 votos contra sua tramitação e 4 a favor. Vereadores do PSDB, por exemplo, não se manifestaram e foram embora antes do fim da sessão.
A proposta visava tornar obrigatória da vacinação contra a covid-19 em servidores e empregados públicos de Campo Grande, além dos que prestam serviços para o Poder Público municipal. Além disso, seria preciso exigir o comprovante de vacinação em diversos estabelecimentos, como cinemas, teatros e outros espaços.
Contudo, o projeto sequer passou pelas comissões da Câmara e foi para voto em plenário, sendo reprovado em todas, em especial na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Contudo, a reprovação foi alvo de contestação dos vereadores do PT.
Tal recurso foi analisado na sessão dessa quinta-feira (18), sendo rejeitado pela maioria em sua tramitação, sem análise do mérito do projeto. Outros três recursos contra vetos da CCJ também foram para análise, sendo um mantido e dois revogados.
Já entre os projetos que foram para análise final da Casa, os cinco que foram para plenário foram aprovados. Os mais importantes são a aprovação de adequações às atribuições da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana) e a que proíbe que hospitais se recusem a atender pacientes com covid-19.