Comissão especial define nomes que vão acompanhar Lama Asfáltica
Os partidos e bancadas definiram os cinco nomes que vão integrar a comissão especial para acompanhar a investigação da Operação Lama Asfáltica, na Assembleia Legislativa. Estarão neste grupo de trabalho os deputados Eduardo Rocha (PMDB), Ângelo Guerreiro (PSDB), Pedro Kemp (PT), Lídio Lopes (PEN) e Mara Caseiro (PT do B).
Depois da definição dos nomes, os parlamentares vão marcar uma reunião para decidir que irá presidir a comissão, assim como definir o relator, caso desejem fazer um relatório no final do trabalho. Neste momento os deputados Pedro Kemp e Eduardo Rocha disseram que estão a disposição para liderar o grupo, caso contem com o apoio dos colegas.
Kemp ressaltou que esta comissão precisa no primeiro momento expedir oficios solicitando informações e documentos junto a Polícia Federal, CGU (Controladoria Geral da União), MPF (Ministério Público Federal) e Receita Federal. “Temos que ter acesso a investigação, assim como está em andamento, até pedir informações sobre as secretarias estaduais envolvidas”.
O petista lembrou que a Assembleia precisava dar uma resposta a sociedade, já que não poderia ficar calada diante de denúncias tão fortes envolvendo órgãos e servidores estaduais. “Se for necessário podemos convocar pessoas para saber mais detalhes sobre o caso, eu tenho o interesse de ser presidente, mas não sei se terei votos suficientes”.
O deputado Eduardo Rocha (PMDB) afirmou que o grupo vai acompanhar os trabalhos, já que existe uma investigação bem estruturada em curso, acredito que se houve irregularidades, os culpados devem ser punidos e esta apuração irá trazer as respostas. Ele disse estar a disposição para ser presidente, se for a vontade dos colegas.
Já Ângelo Guerreiro (PSDB) havia confessado antes que não gostaria de participar da comissão, já que estava em outras e poderia ficar sem tempo, porém depois de escolhido diz que não vai fugir da responsabilidade.
Investigação - A Operação Lama Asfáltica apura corrupção de servidores e fraudes em licitações, esquema que seria comandado por João Amorim. No último dia 9 de julho, a Polícia Federal, CGU (Controladoria Geral da União) e Receita Federal cumpriram mandados de busca e apreensão na Proteco, no escritório e na casa de Amorim, na Agesul, na Secretaria Estadual de Infraestrutura e também na casa de Edson Giroto, ex-deputado federal e ex-secretário de Obras do governo de André Puccinelli.