Comissão Estadual diz que “crachás” não são obrigatórios em eleição do PT
O presidente da Comissão Eleitoral Estadual do PT, Francisco Givanildo, afirmou que apesar da comissão municipal de Campo Grande decidir pela utilização de “crachás” na eleição, esta regra não será obrigatória, pois não está previsto no estatuto.
“A Comissão da Capital tem autonomia para tomar suas decisões, mas se o filiado estiver na lista de votação, com todos os documentos regularizados, este não irá precisar de crachá, pois não está previsto em nosso estatuto”, destacou ele.
Francisco ainda destacou que esta medida só irá funcionar em Campo Grande, já que no resto do Estado apenas a identificação e nome da lista será exigidos. “Tanto no interior, como na Capital quem estiver apto a votar não pode ser impedido”, garantiu ele.
A Comissão municipal destacou que iria distribuir 3.906 crachás para votação, que irá acontecer no próximo domingo, das 9 às 17h, na Câmara Municipal. A candidata Elza Jorge, que tem o apoio do ex-governador Zeca do PT, contestou a decisão e também destacou que esta regra não está no PED (Processo de Eleições Diretas) do PT.
Já o candidato Gildo de Oliveira, que tem o apoio do senador Delcídio do Amaral, e busca a reeleição, foi favorável a esta medida. “É melhor para organização do evento e em todo encontro do PT é usado crachá”, destacou ele.
A Comissão Eleitoral da Capital teria adotado o crachá como meio de segurança para evitar duplicidade de voto, já que houve denúncias, embora não oficializadas, até mesmo de compra de votos.