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Política

Comissão não tem prazo para concluir análise de defesa dos vereadores

Aline dos Santos e Antonio Marques | 28/10/2015 10:46
Comissão de Ética se reuniu nesta quarta-feira na Câmara. (Foto: Antonio Marques)
Comissão de Ética se reuniu nesta quarta-feira na Câmara. (Foto: Antonio Marques)

Sem prazo para acabar, a fase de instrução, nova etapa de trabalho da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, promete ser longa na Câmara Municipal de Campo Grande. A previsão é porque agora serão analisadas a defesa dos noves vereadores, com possibilidade de oitiva, além de pedido de informações ao TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

O cenário, em que se vislumbra morosidade, foi apresentado nesta quarta-feira pelo presidente da Comissão de Ética, vereador João Rocha (PSDB). Segundo ele, será analisada a defesa prévia dos parlamentares, deve ser solicitado mais dados ao tribunal e, caso um vereador seja convocado a depor, todos os membros da comissão terão que estar presentes.

Contudo, Rocha se mostra otimista. “O objetivo da comissão é concluir o trabalho com a maior brevidade possível”, afirma. Quando terminar a fase de instrução e o vereador Ayrton Araújo (PT) apresentar o relatório final, o documento deve ser votado no período das próximas cinco sessões ordinárias.

Os alvos - Os nove vereadores são investigados pelo MPE (Ministério Público Estadual) na operação Coffee Break, que apura a possível compra dos parlamentares para cassar o prefeito Alcides Bernal (PP).

Os investigados são: Mario Cesar (PMDB), presidente afastado; Edil Albuquerque (PMDB); Airton Saraiva (DEM); Waldecy Batista Nunes (PP), o Chocolate; Gilmar da Cruz (PRB); Carlos Augusto Borges (PSB), o Carlão; Edson Shimabukuro (PTB); Paulo Siufi (PMDB) e Jamal Salem (PR).

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