Comissão não tem prazo para concluir análise de defesa dos vereadores
Sem prazo para acabar, a fase de instrução, nova etapa de trabalho da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, promete ser longa na Câmara Municipal de Campo Grande. A previsão é porque agora serão analisadas a defesa dos noves vereadores, com possibilidade de oitiva, além de pedido de informações ao TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).
O cenário, em que se vislumbra morosidade, foi apresentado nesta quarta-feira pelo presidente da Comissão de Ética, vereador João Rocha (PSDB). Segundo ele, será analisada a defesa prévia dos parlamentares, deve ser solicitado mais dados ao tribunal e, caso um vereador seja convocado a depor, todos os membros da comissão terão que estar presentes.
Contudo, Rocha se mostra otimista. “O objetivo da comissão é concluir o trabalho com a maior brevidade possível”, afirma. Quando terminar a fase de instrução e o vereador Ayrton Araújo (PT) apresentar o relatório final, o documento deve ser votado no período das próximas cinco sessões ordinárias.
Os alvos - Os nove vereadores são investigados pelo MPE (Ministério Público Estadual) na operação Coffee Break, que apura a possível compra dos parlamentares para cassar o prefeito Alcides Bernal (PP).
Os investigados são: Mario Cesar (PMDB), presidente afastado; Edil Albuquerque (PMDB); Airton Saraiva (DEM); Waldecy Batista Nunes (PP), o Chocolate; Gilmar da Cruz (PRB); Carlos Augusto Borges (PSB), o Carlão; Edson Shimabukuro (PTB); Paulo Siufi (PMDB) e Jamal Salem (PR).