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Política

Corrêa troca de partido para ajudar Azambuja em campanha à reeleição

Deputado aproveitou janela partidária para ir do PR ao PSDB

Kleber Clajus e Leonardo Rocha | 03/04/2018 12:57
Paulo Corrêa, Beto Pereira e Reinaldo Azambuja em ato de filiação no PSDB (Foto: Saul Schramm)
Paulo Corrêa, Beto Pereira e Reinaldo Azambuja em ato de filiação no PSDB (Foto: Saul Schramm)

O deputado estadual Paulo Corrêa ressaltou, nesta terça-feira (3), que sua filiação ao PSDB tem por objetivo apoiar os planos de reeleição do governador Reinaldo Azambuja. Mudança veio depois de ordem do PR para apoiar a candidatura de Edson Giroto e projeto eleitoral do ex-governador André Puccinelli (MDB). Para isso, o deputado aproveitou a janela partidária.

"Tenho muito respeito e consideração pelo governador e por isso resolvi aceitar o convite. Ele merece um segundo mandato pela maneira como enfrentou a crise e deixou as contas em dia. Assumo esse compromisso de fazer parte desse grupo político e ajudar no que for preciso", pontuou Corrêa, durante ato de filiação na sede do PSDB, em Campo Grande.

Sobre as circunstâncias da troca de partido, o deputado estadual esquivou-se e observou que "agora é pensar no PSDB e não no que ficou para trás".

Para Beto Pereira, deputado estadual e presidente regional da sigla, era natural a troca de partido do aliado na Assembleia Legislativa. Isso porque ele tem sido "companheiro leal em todas as horas e ajudou o governador nos projetos e reformas encaminhadas".

Na avaliação do governador Reinaldo Azambuja, o deputado Paulo Corrêa vem para somar ao time dos tucanos que teve anunciado hoje como pré-candidato ao Senado o secretário de Estado de Infraestrutura, Marcelo Miglioli.

"É um time forte para fazer o debate eleitoral e defender o legado e ações que o governo fez em três anos e três meses", destacou Azambuja. "Paulo foi aliado de primeira hora ajudando no que fosse preciso na Assembleia, principalmente nos projetos impolulares".

Corrêa e Azambuja se conhecem desde que o governador foi prefeito de Maracaju, cidade a 160 quilômetros de Campo Grande. Depois foram colegas no Legislativo estadual e, mesmo que em 2014 tenham disputado em lados opostos na campanha eleitoral, se converteram novamente em aliados com o fim das eleições.

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