Eduardo Rocha defende resgate de dobradinha MDB-PSDB nas eleições
Líder dos emedebistas na Assembleia Legislativa reconheceu, no entanto, que aliança entre os dois partidos é muito difícil
Líder do MDB na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, o deputado Eduardo Rocha defendeu a aliança histórica entre seu partido e o PSDB. Contudo, reconheceu ser difícil resgatar a dobradinha nesta eleição, já que ambas legendas não estão dispostas a abrir mão de candidatura própria.
Para o parlamentar, a parceria entre as duas siglas seria mais interessante para os candidatos a deputados estaduais, já que ambas ganhariam mais força política.
Porém, os dois partidos têm pré-candidaturas ao governo delineadas. Do lado dos emedebistas, o ex-governador do Estado, André Puccinelli, já anunciou sua pré-candidatura. Pelo PSDB, o atual chefe do Executivo estadual, Reinaldo Azambuja, é colocado como candidato tucano na eleição.
"Para isso [a aliança] ocorrer, um dos dois teria de desistir e isso é muito difícil no momento", admite.
A aliança histórica entre MDB e PSDB, em MS, foi rompida no pleito de 2014, que elegeu Azambuja. Na ocasião, o partido de Pucinelli também lançou candidato próprio, com o ex-prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho, na época no MDB.
Metas - Conforme Rocha, os emedebistas têm meta de eleger ao menos dois deputados federais e ampliar a bancada de parlamentares estaduais. A tentativa é fazer com que o MDB volte a ser a maior bancada no Legislativo estadual e tenha representatividade em âmbito federal - hoje, não há nenhum deputado federal do MDB de MS.
Para a Câmara Federal, o partido deve lançar de 12 a 16 nomes em uma chapa pura, de acordo com o líder. Já para o Legislativo estadual, a intenção é a legenda se unir a "dois a três partidos".