CPI coloca em xeque papel de Betina em hospital; ex-gestor tem amnésia
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde da Câmara de Campo Grande colocou em xeque nesta tarde o papel desempenhado por Betina Siufi na administração do Hospital do Câncer “Alfredo Abrão”. Durante a acareação, os vereadores integrantes da CPI tentaram caracterizar o fato de que a filha do ex-diretor do hospital, Adalberto Siufi, extrapolava suas funções no comando hospitalar.
Sobre um empréstimo que Betina Siufi teria autorizado que fosse contraído, o ex-dirigente do Conselho Curador Blener Zan, após uma crise de amnésia, várias vezes tendo usado a frase “não sei”, chegou a dizer que ela tinha procuração e poderia assinar.
O presidente da CPI, vereador Flavio Cesar (PT do B), interrompeu Blener Zan nesse momento, para contestar essa afirmação. Passou a ler um documento que revelava que Betina Siufi “não tinha autorização para assinar empréstimo nem cheque pela instituição”.
Também integrante da CPI, o vereador Marcos Alex (PT), questionou a “autonomia” de Betina Siufi de negar medicamento ou mudar o tipo. “Ela tem CRA, é administradora. Só médico poderia fazer isso”, afirmou o petista.
Blener Zen, em várias oportunidades, deixou de responder aos questionamento nesta sexta-feira, durante acareação da CPI da Saúde. A quase todas as perguntas, ele responde com frases do tipo “não sei” ou “não me lembro”. Esse comportamento se conjuga, quase sempre, com Blener virando-se para traz e tentando obter o aval de seu advogado.