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Política

CPI das “Contas Públicas” inicia os trabalhos nesta segunda-feira

Antonio Marques | 10/05/2015 20:08
Além de investigar as contas da Prefeitura, Thais Helena fala em sugestões da CPI para saída da crise. (Foto: Divulgação/CMCG)
Além de investigar as contas da Prefeitura, Thais Helena fala em sugestões da CPI para saída da crise. (Foto: Divulgação/CMCG)

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das “Contas Públicas”, que vai investigar as receitas e despesas da Prefeitura de Campo Grande, realizará a primeira reunião nesta segunda-feira, às 14 horas, na Câmara Municipal, para definir o planejamento dos trabalhos e a equipe técnica.

Para a vereadora Thais Helena (PT), integrante da CPI, nesta primeira reunião deve ser definido o calendário das audiências para ouvir os secretários das pastas responsáveis pelas contas e também esclarecer as questões regimentais para funcionamento da Comissão. “Neste primeiro momento devemos debater a parte mais técnica da Comissão para poder encaminhar os procedimentos relativos às convocatórias dos secretários municipais e pedidos de documentação”, comentou.

Thais Helena disse que a composição da Comissão ficou bem representativa, com dois membros da base aliada, Wanderlei Cabeludo (PMDB), Airton Saraiva (DEM); dois da oposição, sendo ela e Paulo Pedra (PDT); e o presidente Eduardo Romero (PTdoB), declarado independente. “Penso que o presidente vai saber conduzir bem os trabalhos, com isenção e neutralidade”, declarou a vereadora, considerando o fato de Romero ser independente.

A vereadora de oposição disse que a Comissão deve fazer uma análise mais aprofundada das receitas do município para saber os motivos da redução, que está provocando cortes em áreas essenciais. Também devem ser verificadas as despesas, com o intuito de identificar os gastos excedentes. “Nosso propósito, além de investigar, é poder fazer sugestões para auxiliar à administração municipal a sair da atual crise. Não podemos aceitar cortes em serviços essenciais à população”, comentou, acrescentando que os cortes na saúde e educação precisam evitados.

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