CPI do Cimi indica dez servidores para trabalhar em cargos de assessoria
A CPI contra o Cimi (Conselho Indigenista Missionário) que investiga se a entidade financia ou incentiva invasões no Estado, indicou dez servidores da Assembleia para prestar assessoria e trabalho na apuração. Eles vão receber adicionais para prestar serviço a comissão. Outros profissionais de fora da Casa de Leis também serão contratados.
Serão seis assessores jurídicos, além de secretária, assessor de imprensa, assessor administrativo e um coordenador de atividades. A presidente da CPI, a deputada Mara Caseiro (Pt do B), disse que os servidores pertencem ao corpo técnico do legislativo e alguns dos gabinetes dos parlamentares, mas que outros profissionais também serão contratados para contribuir e ajudar na análise de contratos e dados.
"Ainda não conseguimos estipular os gastos que teremos na CPI, mas vamos procurar evitar ao máximo novos custos, tanto que requisitamos auditores do TCE (Tribunal de Contas Estadual) e do TJ-MS (Tribunal de Justiça de MS), para nos ajudar nos trabalhos e documentos", disse ela.
Mara disse ainda que se tiver necessidade também pode contratar peritos, de acordo com a demanda que for necessária para investigação. A CPI começa amanhã (20) a fase de depoimentos, ouvindo o produtor e ex-deputado estadual, Ricardo Bacha e sua esposa, que tiveram suas terras invadidas em 2013, na região do Buriti.