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Política

CPI dos Fantasmas pode não sair do papel, admite Junior Mochi

Alberto Dias | 05/12/2016 16:32

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Júnior Mochi (PMDB), aponta que a criação da CPI dos Fantasmas no Legislativo deve ser definida até a próxima quarta-feira (7). Mas depende, além do consenso geral, de critérios e prazos bem definidos. “Do que jeito que está não prospera”, avalia.

Para o peemedebista, um dos pontos é evitar trabalhos duplicados, já que o Ministério Público instaurou inquérito para investigar o assunto, e já teria contatado a Casa de Leis. “Nós forneceremos as informações que o Ministério Público pedir. E no caso de aberta uma CPI, a função seria justamente apurar e enviar o relatório final ao MP”, explicou o parlamentar.

Uma alternativa, segundo Mochi, seria criar uma comissão para companhar as investigações da Justiça. Para tanto, ainda conversa com os parlamentares que assinaram pela criação da CPI. O pedido de abertura da CPI foi feito pelo deputado Marquinhos Trad (PSD) após ser acusado de ser funcionário fantasma na época em que seu pai, Nelson Trad, foi deputado, em 1986.


A solicitação é que a CPI investigue a existência de funcionários fantasmas dos últimos 30 anos e em relação a todos os parlamentares desde então. No entanto, parecer da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), onde o pedido foi submetido, afirma que o período é muito amplo, o que pode inviabilizar a investigação.


Trad negou receber sem trabalhar e pediu a investigação em relação à todos os parlamentares estaduais, afirmando que não mudará o foco da investigação.

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