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Política

Credibilidade do país depende de reformas em todos os setores, diz Alckmin

Adriano Fernandes e Helio de Freitas | 29/06/2018 19:32
Governador Reinaldo Azambuja ao lado do pré-candidato, durante o encontro. (Foto: Helio de Freitas)
Governador Reinaldo Azambuja ao lado do pré-candidato, durante o encontro. (Foto: Helio de Freitas)

Em reunião com empresários e agricultores na ACED (Associação Comercial e Empresarial de Dourados) esta noite (29) o pré-candidato do PSDB à presidência da República, Geraldo Alckmin, estabeleceu como metas de governo reformas estruturais em todos os setores do país, incluindo político.

Medidas que segundo ele, tendem a melhorar o panorama não só econômico, mas social do Brasil. “Nosso modelo político exauriu. Acabou de ter eleições no Tocantins e metade dos eleitores não foi votar. O povo esta desencantado. Precisamos agir mais nas causas, nos problemas da população para que o governo volte a ter mais credibilidade”, comentou.

Credibilidade esta que também pode influir na economia. “Para ter crescimento precisa ter investimento e para ter investimento precisa ter confiança. Se a construirmos um Governo com credibilidade ‘vai chover’ dinheiro de investidores no Brasil. O desafio do Brasil é voltar a crescer de maneira sustentável como foi no passado”, acrescenta.

Alckmin voltou a enfatizar que o crescimento do país também está diretamente ligado ao aumento no poder aquisitivo dos trabalhadores. Mas que a equação emprego/renda, ainda se vê comprometida pelo atual modelo tributário.

“Temos um modelo tributário absurdo. De juros muitos altos que é desigual tanto na forma como arrecada e como é investido. E pretendemos mudar isto”, pontuou. Caso seja eleito, o pré-candidato se comprometeu a fazer reformas na previdência e até citou a disparidade entre a aposentadoria do trabalhador comum e de muitos servidores públicos.

“Enquanto a média da aposentadoria do trabalhador comum é de R$ 1,3 mil, servidores federais tem média de R$ 27 mil”, comparou. O candidato defendeu concessão das rodovias, citando que dentre as vantagens estava a geração de empregos.Alckmin também criticou o número de ministérios e disse que é preciso “enxugar a máquina pública”.

“É preciso reformar o estado para ele ser menor, mais eficiente”, acrescenta. Quanto a segurança, também se comprometeu a reforçar o policiamento na fronteira de MS. Situação que segundo eles os governos anteriores sempre foram “omissos”. “São tarefas nada fáceis, mas o Brasil passa por um divisor de águas. Vamos suar a camisa para colocar tudo em prática”, conclui.

Ainda hoje pré-candidato se reúne na câmara de Dourados, onde acontece o evento do PSDB. Neste sábado (30) ele estará em Campo Grande.

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