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Política

Dança das cadeiras: 3 nomes devem mudar no 1º escalão no governo

A volta de Carlos Alberto Assis e saídas de Guaraci Fontana e de Jaime Verruck são as primeiras mudanças previstas

Anahi Zurutuza e Marta Ferreira | 07/11/2018 14:18
Carlos Alberto Assis, que foi secretário de Administração e saiu para coordenar a campanha de Reinaldo (Foto: Arquivo)
Carlos Alberto Assis, que foi secretário de Administração e saiu para coordenar a campanha de Reinaldo (Foto: Arquivo)
Guaraci Fontana, servidor de carreira do Estado que hoje ocupa comando da secretaria de Fazenda (Foto: Facebook/Reprodução)
Guaraci Fontana, servidor de carreira do Estado que hoje ocupa comando da secretaria de Fazenda (Foto: Facebook/Reprodução)

O próprio governador Reinaldo Azambuja (PSDB), deputados e lideranças tucanas já comentam que mudanças vão ser feitas no primeiro escalão a partir do próximo ano. Nos bastidores, três delas são mais ventiladas: a volta de Carlos Alberto Assis e as saídas de Guaraci Fontana e de Jaime Verruck.

Fiscal de rendas de carreira e no comando da Secretaria de Fazenda desde dezembro do ano passado, Guaraci Fontana, disse que ainda não tem definição do futuro, embora possa pedir aposentadoria a partir de 9 de novembro e haja rumores de que também deixará o cargo por este motivo.

Sobre ficar na pasta, ele diz que tudo depende de Reinaldo Azambuja. “A minha tendência depende das conversas com o governador, que ainda não aconteceram”.

Guaraci informou que tem 37 anos de trabalho, mas ainda se considera apto a continuar no serviço público. Ele tem 58 anos de idade e assumiu a secretaria quando Márcio Monteiro foi para o TCE (Tribunal de Contas do Estado).

Carlos Alberto Assis, que deixou a Secretaria de Estado de Administração no dia 1º de agosto para coordenar a campanha de Reinaldo, deve voltar. “Eu estou exonerado e aguardando ele [governador] me chamar. Ele tem dito que vai mudar, vai chamar, vai melhorar. Estou esperando”.

Assis também comentou a saída de Guaraci, que abriria uma vaga no primeiro escalão. “Ele é concursado e tem todo o direito de se aposentar, mas não significa que deixará o governo”.

Jaime Verruck, que comanda a Semagro, em entrevista (Foto: Marina Pacheco/Arquivo)
Jaime Verruck, que comanda a Semagro, em entrevista (Foto: Marina Pacheco/Arquivo)

Por último e também nos bastidores, já é dada como quase certa a saída de Jaime Verruck da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico). Ele condicionou sua permanência ao eventual convite para que a deputada federal Tereza Cristina (DEM) assuma o Ministério da Agricultura no governo Jair Bolsonaro (PSL), como tem sido especulado em Brasília.

Mesmo ainda não tendo certeza de que será ministra, Tereza Cristina já teria convidado Verruck, para seu eventual ministério.

Na Governadoria, apurou o Campo Grande News, o secretário do Meio Ambiente é tratado como um "quadro competente", mas seu desempenho na reeleição de Reinaldo Azambuja foi avaliado como fraco, além da sua estreita relação com o presidente da Fiems, Sérgio Longen, que também, segundo fontes do governo, não mostrou empenho na campanha como o governador esperava.

Mais negociações – Além do critério técnico para a escolha dos comandos das secretarias e autarquias, o chefe do Executivo também leva em conta a disposição dos ocupantes dos cargos de confiança na reeleição. Há quem perdeu pontos com governador.

Estudos sobre os trabalhos desenvolvidos pelas secretarias devem ser concluídos até o fim de novembro e então, o governador começará a tomar decisões.

Além das pastas de Fazenda, Administração e Meio Ambiente, mudanças devem ser feitas na estrutura das secretarias de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho, de Cultura e Cidadania, de Educação e ainda na TV Educativa. O governo quer enxugar a máquina.

Alteração em estudo, prevê a volta da Cultura como fundação, o que permitiria reduzir drasticamente o número de servidores comissionados agregados a pasta. A mesma roupagem teve ser destinada a TV Educativa.

Permanece intacta a estrutura da secretaria de Governo, comandada por Eduardo Riedel, e inclusive está descartada a reativação da Casa Civil, pasta que era chefiada por Sérgio de Paula, atual tesoureiro do PSDB.

O vice de Reinaldo, Murilo Zauith (DEM), também já afirmou que não terá uma “participação simbólica” e que terá “espaço administrativo” no governo, mas não citou se assumirá ou não alguma secretaria.

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