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Política

De olho em 2014, Azambuja articula apoio do PV, PPS, PDT e até PMDB

Luciana Brazil e Jessica Benitez | 01/04/2013 10:48
Azambuja diz que tem feitos articulações para possíveis alianças. (Foto:Vanderlei Aparecido)
Azambuja diz que tem feitos articulações para possíveis alianças. (Foto:Vanderlei Aparecido)

Apesar de entender que ainda é cedo para falar em aliança de 2014, o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) disse que tem conversado com o PMDB sobre uma possível união em Mato Grosso do Sul. Ele também vem conversando com o PDT, tradicional aliado do PT no Estado, e o PPS e PV, aliados dos peemedebistas.

O líder da legenda no Estado disse recentemente que pessoas de outros partidos, incluindo parlamentares, estão aderindo ao projeto do PSDB e se filiando.

“Falo muito com o (senador Waldemir) Moka e tenho conversado bastante com o (deputado federal Edson) Giroto”, disse Azambuja na manhã de hoje, durante Encontro Estadual com Novos Prefeitos e Prefeitas do Estado, realizado na Assomassul (Associação dos Municípios do Mato Grosso do Sul).

Hoje pela manhã, o deputado federal Edson Giroto disse que não vê nenhum problema em uma composição entre as legendas para disputar as próximas eleições. Para Giroto, Azambuja poderia compor a chapa majoritária para disputar o governo.

Entre as legendas de articulação, Reinaldo afirmou que estão o PPS, PDT e o PV. O parlamentar garantiu que antes de definir as alianças partidárias, a população será consultada. “Primeiro quero conversar com a população para depois ver qual o partido tem o projeto mais harmônico com o PSDB”.

O prefeito Alcides Bernal (PP), que também participa do encontro na Assomassul, disse que há possibilidade de firmar aliança com o PSDB, mas ele lembrou que Reinaldo tem se afastado. “O Reinaldo se afasta, mas os vereadores do PSDB continuam com o relacionamento normal”, explicou, sobre a relação que mantém com os tucanos na Capital.

O PSDB rompeu com a legenda do prefeito e também assumiu independência na Câmara de Vereadores desde que se sentiram deixados de lado pela administração de Bernal, mesmo após aliança no segundo turno das eleições do ano passado.

Lideranças do PSDB na Câmara chegaram a desmentir qualquer possibilidade de recociliação.

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