Delei reverte decisão na Justiça e vai assumir cargo de vereador
Candidato teve seus votos validados e agora segue para segundo mandato na Câmara Municipal
O candidato Delei Pinheiro (PSD) conseguiu reverter a decisão na Justiça e assim validar seus votos na eleição deste ano. Com isto ele vai assumir o cargo de vereador a partir de 2021, para o segundo mandato. O TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de MS) terá que fazer a “recontagem dos votos”, no entanto a previsão é que Dharleng Campos (MDB) perda a cadeira na Câmara Municipal.
O julgamento do seu recurso terminou hoje (16), durante a manhã, em sessão do TRE-MS. Foram seis votos a favor da “validação” dos seus votos, que estavam anulados porque Delei teve a candidatura rejeitada, já que estava com o título cancelado, pois não fez biometria em 2018.
Por esta razão sofreu derrota em primeira instância e no pleno do Tribunal, no entanto depois da eleição esperou a reabertura do cadastro eleitoral, no dia 9 de dezembro, para regularizar a situação do seu título (eleitoral). Além disto entrou com recurso de “embargos de declaração” para reverter a decisão na Justiça.
Recurso - O julgamento começo na segunda-feira (14) com cinco votos a favor de Delei, entre eles do juiz Djailson Souza, o relator, que foi acompanhado pelos magistrados Ariovaldo Nantes, Juliano Tannus e Monique Marchioli, além do desembargador Divoncir Maran. Naquela oportunidade o juiz Daniel Castro pediu vistas.
No retorno da votação hoje (16), Daniel Castro também seguiu os demais e deu o voto favorável ao candidato do PSD, que assim voltou ao páreo na disputa da Câmara Municipal e como teve 3.760 votos, foi o quarto mais votado dentro do PSD, sendo assim eleito vereador em Campo Grande.
Neste cenário, a vereadora reeleita Dharleng Campos (MDB) é quem fica fora da lista final, já que foi a menos votada entre os 29 parlamentares eleitos. Por esta razão o MDB participa do processo e vai recorrer da decisão, para não perder a terceira cadeira na Câmara Municipal.
O presidente municipal do MDB, Ulisses Rocha, defende que se Delei sequer teve condições de votar na eleição (título cancelado), não teria como ser votado. “Este requisito não pode ser alterado depois da eleição”, descreveu o emedebista.
Retorno – Com esta decisão, Delei segue para o seu segundo mandato na Câmara Municipal. Ele tinha sido eleito em 2012, no entanto foi cassado por compra de votos em 2015, conseguindo reverter esta decisão anos depois no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Nas contas do PSD, o partido chega então ao seu sexto vereador na Câmara Municipal: Além de Delei, ainda tem Tiago Vargas, Valdir Gomes, Otávio Trad, Ademar Vieira Júnior e