Deputado do PSL lidera faltas em sessões e votações na Câmara
Loester Carlos Nunes (PSL) foi o parlamentar com mais ausências dentro da bancada federal de MS
Dos oito parlamentares de Mato Grosso do Sul, o deputado federal Loester Carlos Nunes (PSL) foi o que mais faltou em sessões e votações na Câmara Federal. Ele aparece com 34 ausências (sessões), de 1° de fevereiro a 17 de dezembro. Destas, oito foram justificadas como licenças de saúde e sete em missões autorizadas pelo Legislativo.
Loester também lidera o número de ausências nas votações, sendo 17 ao longo do ano. “Tive que fazer uma cirurgia em dezembro e durante o ano como membro da Comissão de Relações Exteriores, tive duas missões”, disse o parlamentar ao Campo Grande News. Ele ainda adiantou no caso da cirurgia que realizou, mesmo com direito a atestado, preferiu não apresentar. “Não quero receber os dias que não trabalhei”, justificou.
Depois na lista aparece o deputado Vander Loubet (PT), que faltou em 15 sessões no plenário e em 13 votações ao longo do ano, 10 com apresentação de justificativa. Ainda sobre as ausências apresentou licença de saúde em seis oportunidades. Entramos em contato com ele, mas até o fechamento da reportagem não tivemos resposta.
Já Luiz Ovando (PSL), que está no seu primeiro mandato, teve 15 faltas entre as sessões ordinárias e extraordinárias, sendo 9 em missões oficiais. “Participei de vários eventos que fui convidado para representar a Câmara, como na Marinha, Exército, Aeronáutica, em alguns deles em várias oportunidades. Também estive no Estado no evento da rota bioceânica”, explicou o parlamentar.
No lugar da ministra Tereza Cristina (DEM), a deputada Beatriz Cavassa (PSDB) registrou 11 faltas (sessões), sendo 5 por licença de saúde e 5 em missões oficiais como parlamentar. Já nas votações do Congresso teve apenas 4 ausências, três delas que teve a devida justificativa.
Faltaram menos – Os deputados Beto Pereira (PSDB) e Dagoberto Nogueira (PDT) aparecem com os mesmos números, tendo os dois 8 ausências em sessões ao longo do ano e duas (faltas) em votações. O tucano apresentou justificativa em quatro oportunidades por missões oficiais, já o pedetista não compareceu em sete oportunidades devido licença médica.
Já Fábio Trad (PSD) não teve nenhuma falta registrada nas votações e nas sessões. Ele alega que apenas cumpriu seu dever. “Tenho que cumprir rigorosamente o que foi pactuado com o Estado e meus eleitores na campanha eleitoral. Também se trata de projeção política em uma Casa de Leis que tem 513 parlamentares, onde se disputa espaço palmo a palmo”, descreveu.
A deputada Rose Modesto (PSDB) também não teve faltas nas votações e apenas duas ausências em sessões extraordinárias, mas que segundo a assessoria, ela esteve presente no mesmo dia em outras sessões, em Brasília, já que ocorreu mais de uma. “Se trata da minha obrigação, é o meu dever que deve ser cumprido, até para participar em 100% das discussões importantes para o Brasil”, disse a tucana.
Ao todo foram 168 sessões de fevereiro a dezembro, entre as ordinárias e extraordinárias requisitas pela mesa diretora da Câmara Federal. Os deputados possuem o salário de R$ 33,7 mil mensais e as faltas que não tiveram a devida justificativa, vão incidir em descontos em seus vencimentos.