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Política

Deputado estadual pede aval da Justiça para mudar de partido

Jamilson Name diz que tem provas de que sua permanência no PDT se tornou insustentável

Jones Mário e Leonardo Rocha | 02/07/2019 13:07
Deputado estadual Jamilson Name durante sessão da Assembleia na manhã de hoje (Foto: Leonardo Rocha)
Deputado estadual Jamilson Name durante sessão da Assembleia na manhã de hoje (Foto: Leonardo Rocha)

O deputado estadual Jamilson Name (PDT) revelou que ingressou ação no TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) pedindo aval para trocar de partido sem perder mandato. O parlamentar alega que tem como provar que sua situação na legenda se tornou insustentável após conflitos internos.

No fim de maio, Name recebeu carta do deputado federal e presidente estadual do PDT, Dagoberto Nogueira, na qual “concorda” com a desfiliação do deputado. O documento, mostrado pelo parlamentar da Assembleia, afirmava ainda que a legenda não iria requisitar seu mandato.

Na ocasião, Jamilson Name negou vontade de deixar o partido e disse que era criticado por Nogueira porque manifestou desejo de disputar a prefeitura de Campo Grande em 2020 e uma vaga na Câmara Federal em 2022.

“Dagoberto fez ofensas pessoais, enviou carta dizendo que eu estava liberado para sair. Tenho elementos para provar que não dá para continuar no partido. A situação está insustentável”, falou Name hoje, durante sessão da Assembleia.

O deputado estadual garante que já foi convidado para integrar os quadros de PSDB, PSD e PP, mas aguarda orientação do TRE-MS em até 90 dias para definir seu destino.

Carta parte 2 – Ainda conforme Name, o deputado federal Dagoberto Nogueira enviou outra carta, na qual desautoriza a primeira, já que ele e a executiva estadual do PDT não poderia liberar o parlamentar estadual. A decisão deveria ser tomada por todo o diretório, não apenas pela executiva.

"Agora eu não sei se foi desconhecimento por parte do Dagoberto ou má fé”, continuou Jamilson Name. Ele reforçou que sua assessoria jurídica já havia informado sobre a invalidade da carta.

A reportagem procurou Dagoberto Nogueira, que não atendeu ou retorno até a publicação da matéria.

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