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Política

Deputados acreditam em poucas mudanças nas bancadas durante janela partidária

Anahi Zurutuza e Leonardo Rocha | 08/03/2018 12:38
Da esquerda para a direita, os deputados Pedro Kemp e George Takimoto (Foto: Leonardo Rocha/Arquivo)
Da esquerda para a direita, os deputados Pedro Kemp e George Takimoto (Foto: Leonardo Rocha/Arquivo)

Apesar de deputados estaduais e federais terem a oportunidade de trocarem de partido sem perder o mandato, a chamada janela partidárias, alguns dos integrantes do Legislativo estadual acreditam que não haverá muitas mudanças para a eleições de 2018.

Na Assembleia Legislativa há a possibilidade de alterações em duas bancadas do PDT e do PSB. George Takimoto (PDT) admitiu estar estudando convite do MDB e José Carlos Barbosa, o Barbosinha (PSB), foi convidado a migrar para o PSDB, partido que tem como principal liderança o governador Reinaldo Azambuja.

“Ele foi convidado e agora a gente espera a palavra final do japonês”, afirmou o deputado emedebista Eduardo Rocha.

Takimoto não compareceu à sessão desta quinta-feira (8), mas já havia conversado com o Campo Grande News. Ele disse que vai tomar a decisão até o início de abril. Ele não descarta permanecer no PDT caso o MDB tenha muitos candidatos à Câmara Federal.

Barbosinha também disse que ainda estuda o convite do PSDB. Ele foi secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública e faz parte da bancada de aliados no governo na Assembleia.

“Minha prioridade é reorganizar o partido, mas não vou deixar avaliar as propostas na janela”, explicou. O PSB perdeu recentemente uma liderança importante, a deputada federal Tereza Cristina, que migrou para o DEM.

Para o petista Pedro Kemp, a mudanças durante a janela partidária terão mais influência da futura disputa pela presidência. “Espero poucas mudanças em MS, tanto na bancada federal quando na assembleia. Acredito que vai ser mais para os outros Estados por causa das eleições presidencial”.

João Grandão (PT) negou rumores de que o partido perderia deputados. “Por enquanto a bancada está firme”.

Já Herculano Borges, do Solidariedade, afirma que o partido está trabalhando para filiar lideranças, mas que não tenham mandato.

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