Deputados não descartam mudar leis para prevenção ao coronavírus
Parlamentares, no entanto, disseram que o foco são as medidas realizadas pelo setor de saúde
Os deputados não descartam mudar leis estaduais ou propor projetos para ajudar no combate e prevenção ao coronavírus, em Mato Grosso do Sul. Eles no entanto alegam que o momento é de acompanhar as autoridades de saúde do Estado, que estão a frente das ações e medidas contra a doença.
“Se precisar apresentar projetos ou mudar leis estaduais, nós estaremos à disposição, até porque se trata de uma preocupação geral”, disse o deputado Herculano Borges (SD). Ele destaca que tanto as autoridades locais, como o Ministério da Saúde estão bem articulados para este combate. “As medidas e ações estão sendo tomadas”.
José Carlos Barbosa (DEM) citou o seu projeto apresentado na Assembleia, que obriga os locais públicos, como supermercados, shoppings e até hotéis, a colocarem “álcool em gel” à disposição de clientes e população. “O nosso foco e investimento precisa ser na prevenção, porque assim se economiza recursos e evita o surto da doença”, disse o democrata.
Para Rinaldo Modesto (PSDB) as ações imediatas do setor de saúde são essenciais para que a doença não se propague no Brasil e até em Mato Grosso do Sul. “Eles (autoridades) estão acompanhando de perto e estão preparados para este enfrentamento”, ponderou. Ele espera que a doença fique apenas em “casos isolados”.
Já Gerson Claro (PP) elogiou a atuação rápida do Congresso Nacional, que aprovou lei sobre as regras para período de “quarentena” dentro do Brasil. “Não existia esta legislação, e os parlamentares conseguiram agilizar o processo, se trata de um avanço contra a doença”. Ele entende que por enquanto o foco precisa ser nas ações federais, que estão sendo seguidas pelos estados.
Casos – Mato Grosso do Sul tem um caso suspeito de coronavírus, que se trata de um paciente que fez viagem recente pela China, Tailândia e Alemanha, e está neste momento internado no Hospital Regional de Ponta Porã. Ele apresentou sintomas como coriza na volta ao Brasil, por isso está passando por exames para saber se contraiu a doença.
No Brasil existem 21 casos de suspeita, tendo apenas uma confirmação da doença, que se trata de um homem de 62 anos, internado no Hospital Albert Einsten, em São Paulo. Ele realizou uma viagem recente pela Itália, país que já teve mais de 500 casos confirmados.