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Política

Dilma deve anunciar privatização de mais 2 rodovias de MS, diz Reinaldo

Lidiane Kober | 08/06/2015 16:13
Governador viaja amanhã à Brasília para conhecer pacote de concessões (Foto: Fernando Antunes)
Governador viaja amanhã à Brasília para conhecer pacote de concessões (Foto: Fernando Antunes)

A presidente Dilma Rousseff (PT) deve anunciar, amanhã (9), a privatização de mais duas rodovias federais em Mato Grosso do Sul, segundo o governador Reinaldo Azambuja (PSDB). A expectativa é retomar a discussão da concessão das BRs 267 e 262. Quando a BR-163 foi entregue à iniciativa privada, as duas rodovias foram consideradas economicamente inviáveis.

Por isso, o plano é concede-las em conjunto e tornar o negócio mais atrativo. Além disso, estuda-se aplicar o modelo "gatilho", pelo qual as obras de duplicação só precisam ser iniciadas após a rodovia atingir um fluxo de veículos pré-estabelecidos.

Apesar da possibilidade de pedágio em mais duas estradas federais do Estado, o governador é a favor da privatização. “Dinamiza a economia e da mais segurança no tráfego”, justificou.

Norte\Sul - Ainda durante o anúncio do pacote de concessões, Reinaldo espera novidades sobre o início das obras da ferrovia Norte/Sul. “Além da concessão para duplicar as BRs 262 e 267, esperamos o anúncio de pelo menos um trecho da ferrovia Norte/Sul”, comentou.

O projeto, que liga o Estado com o restante do Brasil e com países do Mercosul, é fundamental por garantir logística, um dos principais gargalos para o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul. Na primeira porta, ela vem de São Paulo entra pelo município de Brasilândia e segue pelas cidades de Santa Rita do Pardo, Bataguassu, Nova Andradina, Angélica, Deodápolis, Dourados e Maracaju. Depois segue para Mundo Novo com direção ao Paraná, chegando ao porto de Paranaguá.

A previsão inicial do governo federal era de iniciar a EF-267, um braço da Norte/Sul no Estado, no segundo semestre de 2014 e finalizar até 2019. A expectativa de investimento girava em torno de R$ 11 bilhões, 70% financiado pelo BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) e 30% com capital privado.

No total, o pacote de concessões, conforme previsão do Palácio do Planalto, deve movimentar entre R$ 110 bilhões e R$ 130 bilhões nos próximos anos. Serão repassadas à iniciativa privada obras de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos.

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