Em Campo Grande, 90% dos vereadores vão disputar a reeleição
Dos 29 vereadores que integram a Câmara Municipal de Campo Grande, 26 tentarão mais um mandato nas próximas eleições. Com exceção de Marcos Alex que anseia concorrer à Prefeitura pelo PT, os demais querem verear por mais quatro anos. Os únicos que não disputarão o pleito são: Mario Cesar (PMDB), Herculano Borges (SD) e Airton Saraiva (DEM).
Ao Campo Grande News, o professor Herculano Borges adiantou que prosseguirá na atividade política, dedicando-se ao crescimento de seu partido, o Solidariedade, em que é presidente do diretório municipal. Borges também sonha com uma cadeira de deputado estadual em 2017 e torce pela eleição do deputado Ângelo Guerreiro (PSDB) a prefeito de Três Lagoas, para ocupar sua cadeira no Legislativo Estadual, já é primeiro suplente.
Airton Saraiva também gostaria de tornar-se deputado, após 16 anos no cargo de vereador. "Com essa experiência, me sinto preparado para novos projetos em nível estadual", justificou. Já o carioca Mário Cesar pretende, ao fim do segundo mandato, retomar as atividades de auditor fiscal do Município, da qual se afastou para legislar pelo Município. "Tenho 26 anos de carreira e quero retomá-la", disse, sem descartar um pleitear um novo cargo eletivo no futuro.
Quem disse que não concorreria e mudou de ideia foi Edil Albuquerque (PTB) que decidiu tentar o sexto mandato aos 67 anos de idade. Os outros 26 vereadores devem aproveitar o recesso parlamentar que começou ao final da sessão de hoje para iniciar efetivamente a corrida em busca de votos. As sessões da Câmara serão retomadas em 2 de agosto e os candidatos farão suas campanhas sem se afastar das atividades do Legislativo e serão orientados a não fazer discursos eleitorais em tribuna, tampouco pedir votos.
Para o presidente da Casa, vereador João Rocha (PSDB), "a exemplo de outros outros pleitos, não devem ocorrer problemas". Cada vereador pode faltar em 10 sessões consecutivas ou 45 alternadas durante o ano. "Temos nossas obrigações e a mesa diretora vai fazer cumprir o que estabelece a lei, mas pelo que conheço dos colegas não será necessário cobrar", finalizou Rocha.