Em Campo Grande, ato no 8/1 começa com confusão entre petistas e bolsonarista
Evento pela democracia reuniu cerca de 150 pessoas para lembrar um ano de invasões em Brasília
Ato restrito, a reunião na sede do Sinttel (Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações de Mato Grosso do Sul) marcou as reflexões sobre o 8 de janeiro em Campo Grande. Nesta segunda-feira, o país lembra de um ano das invasões de prédios dos poderes em Brasília, por grupo contrário à eleição do presidente Lula (PT). Para marcar a data, governo federal e entidades organizaram eventos pela democracia nos estados.
Em Campo Grande, cerca de 150 pessoas foram no fim da tarde ao Sintell, para lembrar do quebra-quebra no Congresso, no Palácio do Alvorada e na sede do STF (Supremo Tribunal Federal). Sindicalistas e integrantes de partidos de esquerda falaram sobre o episódio e reforçaram o valor do estado democrático.
Detalhe que chamou atenção foi bate-boca antes de o evento começar. O chefe de gabinete do deputado estadual Rafael Tavares (PRTB), Danilo Azambuja, chegou ao evento filmando os participantes. Ao ser questionado, disse que era apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro e acabou expulso do local, sob acusação de ser golpista.
Em vídeo do momento, ele diz que será candidato a vereador, diz que não concordava com a quebradeira no dia 8 de janeiro de 2023, mas insistiu que não viu a manifestação como o tentativa de golpe, porque os manifestantes não estavam armados.
Incomodado, um dos membros do Partido dos Trabalhadores, que se identificou como Eduardo Lopes, mandou o bolsonarista se retirar do sindicato porque ele não era bem-vindo.
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