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Política

Em vídeo, Olarte promete reajuste e culpa Bernal por falta de recursos

Ludyney Moura | 19/11/2014 19:21
Prefeito pediu um voto de confiança e disse que está buscando recursos para conceder reajuste de 8,46% a professores (Foto: Reprodução/Internet)
Prefeito pediu um voto de confiança e disse que está buscando recursos para conceder reajuste de 8,46% a professores (Foto: Reprodução/Internet)

Depois do fim da greve dos professores da rede municipal de ensino, o prefeito Gilmar Olarte (PP0, postou um vídeo nas redes sociais na tarde desta quarta-feira (19), no qual promete pagar o reajuste e pede um “voto de confiança”.

“Queremos demonstrar transparência em buscar recursos que vão garantir o pagamento do percentual que falta, um direito conquistado pelos professores. Atualmente nos deparamos com um enfrentamento que, por interesses políticos, levaram parte das lideranças do magistério à resistência, dificultando assim qualquer tipo de negociação”, disse Olarte.

A greve, que terminou hoje, durou 10 dias letivos. Porém, os professores ainda querem o reajuste de 8,46%, que vai fazer que com que a remuneração inicial da categoria passe R$ 1.564 para R$ 1.697 (100% do piso nacional). Quem está acima na estrutura de carreira terá o salário aumentado de R$ 2.347 para R$ 2.546.

“Com isso, após todas as tentativas de um entendimento, tivemos que buscar intervenção da justiça para os alunos retornarem à sala de aula”, disse o prefeito, que revelou que disse aos professores que faria o pagamento “sem que qualquer trabalhador seja prejudicado”.

Para justificar a falta de dinheiro para o pagamento do reajuste, o prefeito voltou a citar o que chamou de “má gestão” de seu antecessor e adversário político, Alcides Bernal (PP).

“Este momento (pagamento do reajuste) depende da obtenção de recursos, já que em oito meses de governo ainda estamos em busca de finalizar o equilíbrio financeiro da Prefeitura por conta da má gestão anterior. Não podemos permitir que por causa de interesses individuais e coletivos os estudantes tenham seu ano letivo comprometido, e com isso acabe prejudicando férias dos alunos, familiares e professores, que deverão repor os dias de greve”, frisou.

Segundo o prefeito, Campo Grande é a Capital que melhor remunera os professores. Ele também citou o acréscimo salarial de 18,33% concedido em maio deste ano, dois meses após sua posse, e antes de finalizar pediu “um voto de confiança” da cidade e disse que sempre esteve “aberto ao diálogo”.

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